DIÁRIO DO EXÍLIO - 05
Sem lugar certo. Ruim de Moura-08/02/2010-Segunda Feira 1. As crianças foram levadas a escola hoje pela mãe. Eu acordei um pouco depois. Durante o café da manhã, Iza me relatou um comentário feito pelo pai dela a sua mãe. Para mim, desagradável e infeliz. Palavras mal-ditas pelo seu pai. Palavras que deveriam cair no esquecimento para ela, mas pelo contrário, ganharam eternidade pela sua boca. No tempo da minha inocência e profunda falta de malícia tentaram me ensinar que nem tudo o que agente ver ou ouve por aí deve ser reproduzido, divulgado, mas sim esquecido. Está claro que tal orientação ela não se importa em seguir. Regras de condutas só são seguidas quando nos é conveniente ou imposto. Como eu não tenho como e nem quero impor nada, resta à tese da conveniência. Será que foi para eu me sentir melhor que tive de ouvir tal coisa ou será que foi para me alertar, censurar e deixar claro meus novos limites? Coisa de quem já não está nem aí com o...