Leitores mandaram cartas à redação, articulistas espalharam textos na internet e a Folha de S. Paulo , como sempre, não deu a mínima: foi este o saldo da mais recente aparição do comandante de um dos piores centros de tortura dos anos de chumbo nas páginas do autoproclamado maior jornal brasileiro. Sem que Carlos Alberto Brilhante Ustra tivesse sido sequer citado no artigo de Pérsio Arida que a Piauí publicou, a Folha , generosamente, disponibilizou seu espaço de Opinião para que ele apresentasse uma refutação que deveria, isto sim, ter encaminhado à própria revista. A ombudsman Suzana Singer ainda saiu-se com esta : " Para a decepção de muitos, defendo a iniciativa, condizente com o pluralismo expresso no projeto editorial da Folha , de dar visibilidade à versão do ex-comandante do DOI-Codi, mesmo sabendo-se que funcionava ali uma central de tortura. E tendo consciência também que, se estivéssemos nos anos 70, ele não defenderia o meu direito de expressão. Na ditadura, v...