UM FILHO DA PÁTRIA QUE FOGE À LUTA: BRILHANTE USTRA
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYa4Law1D2W1qXDgdMlADpmLciCPPbPVNi6_jQVuz57ubDjn8X9IMcQYkRZmJRhRtTno-22J-Z2uItbcK631Ipc3rk9pD2DJNET9B-FprSGtLGW2FfZNbWTaxyKNY5scE1vHTY7EOebKI/s400/charge+arquivos+ditadura.jpg)
Embora adorem cerimônias cívicas e hinos, os militares brasileiros nem sempre se colocam à altura dos modelos que cultuam. O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra -- aquele que, segundo a frase imortal do ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, “emporcalhou com o sangue de suas vítimas a farda que devera honrar” -- faz jus ao nome: fecha-se como uma ostra quando confrontado com seus feitos . A ele não se aplica o "verás que um filho teu não foge à luta". Nem de longe. Desde que a atriz Bete Mendes, ainda no (des)Governo Sarney, o identificou como o antigo comandante do DOI-Codi, principal centro de torturas paulista durante os anos de chumbo , Ustra evita o confronto com seus acusadores. Alega inocência, mas age como o culpado que, indubitavelmente, é. Baseia-se nos relatórios secretos militares -- aqueles que o Governo nunca consegue encontrar, mas a extrema-direita virtual utiliza dia e noite como munição propagandística -- para escrever livros...