EDITORAL DA "FOLHA" EXPRESSA A FÚRIA DOS PODEROSOS FACE AO FRACASSO DO ARROCHO FISCAL
O s editoriais da Folha de S. Paulo não cheiram nenhum perfume que agrade ao olfato dos melhores seres humanos; nem, na maioria das vezes, fedem. Ficam mais nas obviedades e platitudes, no nem sim, nem não, muito pelo contrário ... São raros os contundentes como o provável campeão de rejeição em todos os tempos -- aquele que, baixando o cassete em Hugo Chávez, en passant minimizou o terrorismo de estado imposto ao Brasil pelos golpistas de 1964, qualificando-o de ditabranda . Então, chama a atenção o tom exacerbado, cuspindo fogo, que a Folha adotou nesta 6ª feira (24) para deplorar o malogro do arrocho fiscal do Joaquim Levy: " O Brasil está à deriva num mar tempestuoso. O lamentável desfecho do debate acerca das contas públicas acentuou a sensação de que ninguém controla o leme desse gigantesco transatlântico. Acho que entendi errado aquelas teses do Friedman Reduzir a meta de economia de gastos em 2015 foi o me...