Professor: “O senhor não é um nada; é um pedaço de bosta!” Diz o Brasil na ficção e na realidade.
Trecho d’um cordial “diálogo” entre o coronel Melki Tavares e o Professor Josué da novela Gabriela de Jorge Amado que nos dá uma idéia aproximada de como os professores eram visto na década de 1920 na Bahia e no Brasil inteiro. Não só no século XX como ainda no século XX mesmo de um jeitinho confuso e disfarçado. Se no Brasil, professores são socialmente invisíveis e, economicamente, improdutivos. Para os poderosos de plantão, na prática, não passam mesmo de um pedaço de bosta, fácil de enganar. Trouxas que são enrolados até pelo seu próprio sindicato da ocasião. Pior, muitos agem que nem gabolas: cheios de si, diante de supostos alunos imbecis e que quando conseguem um carguinho qualquer fora de sala de aula dispensam o mesmo tratamento aos colegas que ainda continuam dentro delas e quando entra num mundo sindical, [quase todos] se corrompem por “poucos tostões” juntos com seus advogados contratados para fingirem nos dar proteção. Eis o trecho do diálogo de nossa reflexão: ...