PROFESSOR LOBO DE OUTRO PROFESSOR: O RETRADO ESCONDIDO.
I
Na história dos professores que trabalham na rede pública escolar , especificamente a dos brasileiros , desde que foram transformados em "trabalhadores da educação" o seu pior inimigo nunca foi o patrão mas, outro professor. É claro que o Estado é o maior bicho-papão nessa história. Mas, eu quero me fixar no personagen mais conhecido e falado que fazem parte dessa categoria social; que fazem parte do campo educacional, conhecida socialmente como "professor": o lobo que devorador de outros professores. Canibais de si mesmo. Fico irritado com a inssistência de alguns autores em tratar esta triste figura como se esta fosse algo natural. Em outras palavras: naturaliza-se o professor. Ele é o que é e o que sempre foi. Não muda. Será? Para não cair nessa perspectiva tão banal, vou delimitar o objeto desta minha reflexão.
II
O "professor" da qual aqui me refiro, é aquele que transita nas escolas públicas do País desde que ele foi re-democratizado. Muitos são anda hoje formatados ainda na época da ditadura militar, outros já são posteriores. Apesar disso, ambos carregam consigo ranços típicos do período autoritário. Poucos são, os que no seu dia-a dia que lutam para se "purificar", digo, se desinfetar disso ou desta cu-ltura horrorosa que resiste em sair do seu corpo, da sua mente e do seu coração. Ambos os professores coexistem no interior das escolas públicas e sua convivência não tem sido sempre "civilizada". Vez por outra se degladiam discreta ou indiscretamente, interferindo na vivência escolar: ora para o bem ou mal dela. Do ponto de vista estritamente sociológico digo: o tipo de relações sociais predominante entre professores no cotidiano escolar, pode contribuir para se instalar o horror no ambiente ou a tranquilidade mínima para que certo tipo de educação seja promovida.
III
A maioria dos pais nem imaginam como são as relações entre os "profissionais", os "trabalhadores da educação" no interior da escola pública. Não fazem a menor idéia do horror disfarçado de paz que há lá dentro. A "paz", o "sossego" típico dos cemitérios que existe por lá. A imagem "naturalmente" e historicamente mostrada é da figura "dócil", as vezes leza; "sacerdotal", "incansável", "devotada", "cidadã", "cristã", "mais inteligente que as pessos ditas normais" e etc. Há professor que na função de diretor chega a lavar até as salas como exemplo de amor a "educação" [putz! Saiu uma lagrima dos meus lhos agora...]; que "dão aulas até no sábado" e, antes de qualquer encontro com os pais ou alguma reuniãozinha qualquer: ora agradecendo e pedindo merecas ao deus cristão. Outros, costumam quase o tempo todo a "evangelizar" alunos e colegas muitas vezes da mesma Igreja dele. A propósito, como a escola pública está impestada de "evangélicos" ou de "católicos carismáticos", iclusive do "PT". É um horror quando conseguimos ver o que escondem por traz disso tudo...
IV
As aparências que que vemos, são as que interessam ao Estado que existe. É o look que o povo tem que ver. Enquanto o retratado permecer belo, ninguém ousará ou terá razão alguma para se livrar dele. Mas, esqueçam o glamour dessas imagens romantizadas pela propaganda oficial, pelos os que acreditam que deve ser assim mesmo. Arranquem essas capas e poderemos ver o horror que tem sido a maioria que se intitulam, orgulhosamente, de "professor" e poderemos ver muitas pessoas malidecentes, que pensam ser o dono da escola e do que nela há; malquerentes e difamadores em relação ao próprio colega; espalhadores de cizânias; perseguidores dos que pensam diferentes; estigmatizadores; territorialistas do espaço e do bem público; conservadores, mexeriqueiros, safados, hipócritas, pedantes, arrogântes cheio de vento ou de veneno; invejosos; autoritários: querem mandar num igual a ele e etc. Numa determinada escola, por exemplo, há um grupelho de "professoras" ["tias"] do ensino fundamental que mijaram nos dois únicos computadores posto na sala da supervisão escolar para "marcarem o territorio" como exclusivo delas. Uma vez feito isso, os mesmos estão interditados para qualquer outro colega utilizar. Caso algum que não for da "patota" ouse utilizar, elas, não pensam duas vezes: vão, covardemente, por traz do dito cujo, queimá-lo perante a direção da escola e entre os demais colegas,por meio de fofocas e calúnias; utilizam de toda sacanagem que estiver em seus corações para "dar um jeito no colega", causando, com isso mais mal do que bem, porque interfere no conjunto, no todo escolar.
V
O horror é mais extenso e profundo. O texto não caberia com todos eles. Mas, é bom ressaltar, ele é muito bem camuflado.O povo jamais poderá ver como muitos professores são, uns com os outros, dentro da escola e as consequencias danosa que isso também provoca nos seus filhos. Pois sesão sacanas com o seu "semelhante" de ofício, imagina com os alunos? Os pais só conseguem ver, "normalmente", o que se quer que eles vejam, embora não se consiga impor isso de maneira absoluta. Haverá sempre pequenos buraquinhos por onde é possível brechar. Quem normalmente pinta os belos quadro da convivência escolar, esconde o quadro em que pinta [Dorian Gray], mas sempre haverá que consiga tirar as capas ou ver por dentro dela. E poderá deixar de elogiar o que não tem como ser elogiado pela propaganda do MEC; da revista "Nova" escola, do governo do Estado e dos idiotas ingênuos de plantão.
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