Hoje sou livre. Amanhã posso estar preso dentro de mim mesmo. As vezes não sinto nada, as vezes sinto tudo. Um dia quero sentir tudo, chorar, gritar, apaixonar-me todas as horas. Outro dia não quero nada, nada, não quero sentir nada, não quero ouvir tua voz, não quero ler tuas cartas, não quero ouvir você respirar, não quero teus sentimentos, tuas exigências, teu olhar. Um dia sou sol, outro dia soul, um dia carne, outro dia estou de lua, um dia praia, outro dia detesto a areia. Um dia frio, outro dia quente. As vezes não me entendo: um dia compreendo tudo, outro flutuo. Me olho no espelho e as vezes me detesto, outro dia me olho no espelho me vejo outro. Ciclos, pêndulo, partes de um só. Certas manhãs estou em outra dimensão, olhando a tudo de forma indiferente. Certas tardes, sou todo entrega. Certas noites me desfaço, como a areia da praia levada pelo vento... Fonte: http://donbourboun.blogspot.com.br/2007/07/pndulo.html Reproduzido por ©DesProf.Peixoto Paperblog
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