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Mostrando postagens de 2010

LULA DECIDIU: BATTISTI FICA!

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Dignamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a palavra final do Brasil a respeito da pretensão do Governo Berlusconi, de obter a cabeça do escritor e perseguido político Cesare Battisti para exibi-la como um troféu do suposto triunfo da mais retrógrada e intolerante direita européia sobre os ideais de 1968: o pedido de extradição está definitivamente negado . Battisti morará e vai escrever seus livros no território brasileiro, a salvo da  vendetta  neofascista. O que resta, doravante, é um exercício de  jus esperneandi   por parte do presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, que precisa de mais algumas semanas para digerir a devastadora derrota pessoal que acaba de sofrer. E é apenas isto que terá. No fundo, o Caso Battisti só está prestes a completar quatro anos porque, desde o primeiro momento, o STF tem agido como um Poder alinhado com um governo estrangeiro, a golpear instituições e tradições brasileiras. Por que ordenou a prisão de Battisti em fevere

DIÁRIO DO EXÍLIO 10

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1. O meu tema não tem relação alguma com a questão da cronologia do ano que s finda. Não pretendia dizer “feliz 2011”. Não, nada disso! O dia 19 de outubro de 2009 para mim marca o limite com que podemos lidar com a racionalidade com outra pessoa. Marca até onde se pode suportar a ignorância de alguém que, teoricamente, deveria demonstrar sapiência e competência no trato da máquina pública e, principalmente, dos agentes públicos que a fazem funcionar. Essa data registra também um fato que tem sido corriqueiro no cotidiano das Escolas Públicas, mas que não deveria ser. Não deveria existir: mas é tão comum! Não deveria acontecer: mas, infelizmente acontece. Essa é a data em que uma diretora de escola pública da Capital do Estado chega ao auge, ao limite máximo do assédio moral que é capaz, direta e indiretamente, de impingir, impor sobre um colega professor de História desde 2008 quando o mesmo foi lotado para trabalhar nessa dita escola. O que aqui será brevemente narrado será apen

CARTA DE UM PROFESSOR AO NOVO GOVERNADOR DE RONDÔNIA CONFÚCIO MOURA- 02

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 1- Talvez eu não tenha sido feliz no que disse na primeira carta que escrevi para o senhor. Por favor, me desculpe se não me fiz entender como eu gostaria: de forma clara e direta a respeito das minhas expectativas em relação ao seu futuro governo, no que diz respeito precisamente à área de educação. Enquanto professor concursado e licenciado em História, lotado em um dos estabelecimentos de Ensino deste Estado, desde o ano de 1990, só demonstrei apenas minha estranheza na escolha do titular da pasta tomando por base fontes pessoais que disponho dentro da UFRO. Torço para que o ilustre e bem aventurado cidadão possa surpreender e a corresponder as necessidades da população nesta área. Pelo tempo que trabalho como professor dentro das escolas, pelo o que já passei, experienciei, ouvi, vi, li, fiz e fui constrangido a fazer me julgo em condições de, no mínimo, oferecer-lhes algumas sugestões no intuito de corroborar com o sucesso do vosso governo. Essa minha escrita parte da espe

COMO LIDARMOS COM OS TORTURADORES DA DITADURA?

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No artigo O debate que o Brasil não fez , o veterano analista político Clóvis Rossi apresenta interessantes observações sobre a atitude de argentinos e brasileiros face aos genocídios e atrocidades dos anos de chumbo.  Vale a pena reproduzirmos o essencial de sua coluna que, no dia de Natal, fugiu à mesmice do tema obrigatório: " A Lei de Anistia foi emitida para, na essência, proteger um lado, o dos vencedores. Eram, a rigor, os únicos que não haviam sido punidos. Os derrotados, ou seja, os opositores ao regime militar, tenham ou não adotado a luta armada, sofreram punições de acordo com a legislação convencional (prisão, p. ex.), punições por uma legislação de exceção (o banimento, p. ex.) e até punições à margem de qualquer lei, convencional ou de exceção, como mortes em supostos enfrentamentos, suicídios que foram assassinatos (caso Vladimir Herzog, p. ex.) e torturas. ...A Argentina precisou de 20 anos para retomar a discussão da anistia, mas o fez em todos os âmbitos qu

DIÁRIO DO EXÍLIO- 09: COMO SE FABRICA UM CIBORGUE EVANGÉLICO.

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1-Conforme a ciência biológica entende e afirma: fui expelido, excluído, posto para fora, cuspido, retirado, devolvido de um nada, jogado para fora de um útero materno, segundo diz um registro feito, pela tardinha, numa mesa de maternidade do bairro da Várzea no Grande Recife, capital de Pernambuco. Isso já faz 43 anos que “aconteceu” ou será melhor dizer: “acontecendo”? Depois do que poderíamos chamar de construção do meu hardware básico, do conjunto de componentes necessários para meu funcionamento, teve início minha formatação pela e na sociedade. O software começou a ser instalado, como complemento e companheiro do hardware até então gestado no casulo interno-materno: Saí de um útero para outro bem maior, nada afável, tolerante, educador, doce, bonito, respeitador, otimista, esperançoso, confiante e incentivador. D’um nada caótico fui posto [ou como se diz no lugar de onde falo agora: ”ponhado”] num quase “todo” estabelecido: num conhecido- estranho, num aceitável-puro absurdo

BATTISTI DEVERÁ COMEMORAR O NATAL EM LIBERDADE

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A Advocacia Geral da União já concluiu o parecer justificando, nos termos do tratado de extradição vigente entre os dois países, a decisão brasileira de rejeitar o pedido italiano de repatriação do escritor Cesare Battisti, que deverá ter confirmado seu direito de morar e trabalhar em paz no Brasil. Segundo o noticiário, o mais provável é que o presidente Lula bata o martelo na próxima 5ª feira, 23, em tempo de Battisti comemorar o Natal em liberdade. Justiça seja feita, quem antecipou tal desfecho foi Eliane Cantenhêde, colunista da Folha de S. Paulo , em 16 de janeiro de 2010 -- há quase um ano, portanto. Em artigo divulgado no mesmo dia, endossei a conclusão da Cantenhêde, pois já tinha ouvido o mesmo de outras fontes: " Os perseguidores do escritor já nem se preocupam mais em pressionar o governo brasileiro, pois sabem que será inútil. A decisão soberana que, em seu nome, o ministro da Justiça Tarso Genro tomou há um ano vai ser confirmada. Agora, os italia

INIMIGO DO ESTADO: EU? IMAGINA!

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"Não há satisfação em enforcar um homem que não faz objeção a isso". George Bernard Shaw primeiro ∞ Hoje fui alertado mais uma vez que estou sendo monitorado pelos “Omens” que tomam conta do provedor do estado de Rondônia. Que as “porcas para parafusos”, cujo ofício é vigiar o funcionamento da internet dentro da máquina estatal e a sua utilização pelos seus funcionários, estão de olho em mim. Ora, isso não é uma novidade e não acontece só comigo. Basta um Zé Mané qualquer, seja ele professor ou não, tentar pesquisar em algum computador da escola através do Google um tema considerado “suspeito” o acesso lhes será negado. Já aconteceu de imagens da Disney, que eu precisava para ilustrar algum texto, ter tido o acesso negado pelo o referido provedor! Já houve ocasião de certos textos considerados ofensivos ao governante, existentes em certos sites locais também sofrerem a censura do Estado. “Sites” que se fingem ser de “oposição” sem ser de fato. segundo

CONFÚCIO MOURA OU CONFUSO MOURA?

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CARTA DE UM PROFESSOR AO NOVO GOVERNADOR DE RONDÔNIA CONFÚCIO MOURA Caro senhor Governador, — Parabéns pela sua eleição e diplomação ocorrida! Mas, o assunto que gostaria de tratar com o senhor é outro. Diz respeito a sua escolha do futuro chefe da pasta da Secretária de Estado da educação - SEDUC o senhor Jorge Alberto Elarrat Canto. — Creio que o senhor sabe, melhor do que eu, que a educação que se faz em Rondônia até agora é uma vergonha e é medíocre , meu caro governador. Para justificar esta minha afirmação tão categórica, vou citar alguns fatos corriqueiros que eu presenciei, da qual também fui vítima ao longo de mais de vinte anos de exercício desta sofrida e ilusória profissão e que é visto por muitos como algo até “natural”. Sei que o senhor há de concordar comigo e que também está cansado de saber disso, mas não custa muito nos lembrar só mais um pouquinho. Não é? Pois, para mim, não tais fatos jamais são naturais, mas políticos. A saber: 1] Quanto as condições

SENTENÇA HISTÓRICA PULVERIZOU FALÁCIAS DAS VIÚVAS DA DITADURA

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Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, desconversou que a condenação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos "não revoga, não anula e não cassa" a decisão grotesca e aberrante do STF -- a que outorgou aos carrascos de ditaduras o direito de anistiarem previamente a si próprios. Ora, aquilo nada mais foi do que um habeas corpus preventivo, uma impunidade programada, agredindo os próprios fundamentos do Direito. Peluso, claro, está falando sozinho. Até o sujeito na esquina -- personagem tão desprezado pelo seu antecessor e companheiro de ideais Gilmar Mendes -- percebe que a corte internacional, na prática, revogou, anulou e cassou o aborto jurídico produzido pelo STF . Sob vara, o Estado brasileiro será obrigado a fazer agora o que deveria ter feito desde que o País saiu das trevas, em 1985. De resto, conforme esclareceu o juiz  ad hoc  da corte, Roberto Caldas, tratou-se de "uma sentença histórica, que estabelece que nenhum crime contra