DIÁRIO DO EXÍLIO 11- RIVOTRIL, MEU AMIGÃO.
“Pode
ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.”
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.”
Albert Einstein.
§1—O que seria de mim sem ti amigão? Especialmente nos
momento de minha maior solidão e aflição, instaladas no abismo da minha emoção:
oh melancolia d'uma alma que foi fodida, torturada e ferida que anseia por justiça, sua única
forma de redenção. Sem ti jamais conseguiria parar de variar minimizando tantas
dores que carrego em meu coração. Tornando lenta minha ávida mania de reflexão em
torno dos problemas do mundo que parecem não ter solução. Só você para me fazer,
quando estou sob seu efeito, agüentar ou suportar os inconformismos próprios desse
feio mundo de então. Suas chatices vividas nos locais em que ganho meu pão e as
pessoas que da minha vida fizeram um visceral inferno: oh confusão!
§2—Rivotril meu amigão! Sem você sou um alvo fácil dos sacanas
de plantão. Algozes implacáveis que se julgam vítimas, mas na verdade,
agressores é que de fato são. Neles não se prova a justiça, muito menos, a retidão. Que
dissimulam sua desfaçatez para dizer que tem sempre razão. Que se acham, mas,
na verdade perdidos é que estão. Que não toleram por muito tempo nenhuma
confrontação. Que reagiram a mim sempre que pode, com descomposturas de montão,
discretas ou não. Só você, meu Rivotril, para me ajudar a agüentar tamanha frição-frustração.
§3—Todas as vezes que estou em sua presença, você me faz
divagar e devanear como, mais ninguém. Por isso, meu caro Rivotril, terá em mim
sempre um amigo na esperança de juntos possamos os meus inimigos enfrentar e
minhas dores espirituais poderes afagar. Mesmo eles injustamente vencendo e eu
perdendo, eu sei que tu me acalmarás. Por isso te digo meu amigo Rivotril, muito
obrigado pelo alívio dado a esse “pobre coitado” que jamais deixará de lutar. Conto
contido meu fiel, grande e sempre presente amigo.
#DesProf.Peixoto, sob efeito do seu amigo acima homenageado
em 11/02/2011.
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