Senhor Governador de Rondônia. Algumas coisinhas acerca dos acontecimentos recentes
Lamento Excelência: mas do jeito as
coisas vem acontecendo, sua revolução na Educação irá, certamente, fracassar. Lamento
muito pelo senhor só dar ouvidos aos que querem, intimamente e com muita
sutileza, disfarçadamente, acabarem com o seu governo. O curioso, é que o
senhor é o grande culpado por isso. Ao prestigiar gente do governo “CACA”- Cassol-Caulla-
dando-lhes grandes e gordos Cargos de Direção Superior, os malditos CDS. Outra
coisinha: só na vossa ilustrada cabecinha careca que há essa crença absurda de
que é possível COLOCAR REMENDO NOVO EM PANO VELHO. Que é possível realizar O
QUE O SENHOR DIZ DESEJAR para a educação DE
GRAÇA! Pagando muito bem a certos idosos assessores, muitos já aposentados,
QUE
NÃO PASSAM DE INTELECTUAIS DE GABINETES que nunca fizeram, na prática,
o que hoje, na teoria, impõem aos que estão ainda na ativa e que estão, SUICIDAMENTE,
entrando no sistema público de ensino. E pior: QUE SÓ FALAM O QUE O SENHOR
QUER OUVIR; Um sistema onde ainda os chefes ou seus serviçais, por
telefone, empanturram, isto é, SUPERLOTAM as salas de aulas
MANDANDO os diretores se virarem, mas darem seu jeito para matricularem mais
aluno onde não cabe mais nenhum. Sistema onde o ASSÉDIO MORAL é um fato ainda muito presente. Sistema onde
se impõem as escolas, de goelas abaixo, de forma autoritária inúmeros projetos para
serem realizados. São tantos que, paradoxalmente, fazem com que professores
fiquem mais fora de sala de aula que dentro dela. Sistema onde ainda se lotam professores
do mesmo jeitinho dos governos anteriores. A propósito: por que o senhor mantem
uma velha cassolista de carteirinha no desse setor da SEDUC?
Há vossa excelência, as contradições
e os paradoxos se avolumam tanto que chego a pensar que o senhor não conseguirá
se reeleger. Cuidado para não acontecer com o senhor o mesmo que vossa
excelência [mais ou menos] disse num debate lá em Rolim de Moura a respeito do
então governador Cahulla: “que os professores do Estado detestava-o!”
Se tiveres ouvidos: que ouças!
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