Para os Ossos de meus ossos e a Carne de minha carne...
Minha Varoa (em hebraico: ishá), faço minha as palavras do
grande Rubem Alves que as dedico para ti que se encontras, no momento,
distante. Bem perto de consolidar uma grande e importante conquista pessoal. Algo que você jamais ficarás devendo a ninguém, porque foi mérito exclusivamente seu e de mais ninguém [repito]. Espero que possas saborear bem devagarzinho junto com este fragmento que trata da saudade, logo abaixo...
“Saudade eu tenho, é muita. Toda
poesia tem uma pitada de saudade. Saudade é a presença de um ausência. Na
saudade a alma deseja voltar a um momento de felicidade. Todo mundo que teve
uma vida emocionalmente rica tem saudade. Quanto mais rica, mais saudade.
Definiu bem o Chico: “Saudade é o revés do parto. É arrumar o quarto para o
filho que já morreu.” O filho morto pode ser um filho morto, um por-de-sol, um
momento de ternura, um perfume, um jardim. Quanto mais rica foi a vida, tanto
maior é a saudade. Bem disse o Manoel de Barros: “Tem mais presença em mim o
que me falta”. Só não tem saudade
aquele que viveu uma vida pobre.”
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