A Exclusão Feminina nas Epístolas Canônicas de Paulo
por Simone Rezende da Penha Mendes
Sobre a
autora[1]
Até os dias atuais, alguns especialistas - dentre biblistas, exegetas e
historiadores - ainda defendem a figura de um Paulo contrário à atuação das
mulheres em cargos de liderança nas ekklesiai do período paleocristão.
Nesse sentido, Paulo teria propagado uma desigualdade de gênero em relação às
mulheres. No entanto, o que de fato nos causa a impressão dessa dicotomia
paulina são as passagens contidas justamente nas epístolas que apresentam
problemas quanto à sua autenticidade.
As epístolas paulinas reunidas no cânon bíblico totalizam treze, dentre
as quais, sete são consideradas como "genuínas" segundo um amplo
consenso entre os especialistas: Romanos, 1 e 2 Coríntios,
Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filêmon.
As demais, Efésios, Colossenses, 2 Tessalonicenses e as
Epístolas Pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito), são chamadas
de "deuteropaulinas" ou "pseudopaulinas", pois, apesar de
seguirem o modelo epistolar paulino e serem assinadas com o nome de Paulo,
apresentam fortes indícios de que são fruto de redações posteriores. As
epístolas pseudônimas provavelmente foram escritas por discípulos da escola
paulina durante o período que compreende desde 70 até as primeiras décadas do
século II (MEEKS, 1992, p. 18), momento em que as ideias de Paulo começaram a
adquirir grande aceitação dentro das comunidades paleocristãs e a figura deste
"apóstolo" já era digna de autoridade.[2]
O movimento que alguns autores chamam de "escola paulina" se
refere aos herdeiros das comunidades fundadas por Paulo, os quais foram
responsáveis por "prolongar" a mensagem de Paulo após a sua morte,
adaptando-a aos novos problemas e às circunstâncias que a comunidade
paleocristã teve que enfrentar posteriormente (GOMES, 1997, p. 153), como por
exemplo, o combate às ideias e às práticas de outros grupos paleocristãos,
convencionalmente considerados como "hereges".[3] O que reforça ainda mais o entusiasmo da
"escola" ou tradição paulina é a existência de vários escritos
caracterizados como apócrifos que também reclamam a autoria de Paulo: os Atos
de Paulo, a 3 Epístola aos Coríntios, o Apocalipse de Paulo,
a Epístola aos Laodicenses e a Epístola aos Alexandrinos.
As justificativas que levam os estudiosos a classificarem as epístolas
pseudopaulinas como inautênticas são muitas, a começar pela diferença de estilo
e vocabulário em relação às consideradas genuínas. O nosso objetivo é destacar
que quando aplicamos os mecanismos que a crítica textual tem a oferecer em
relação aos documentos paulinos, a maneira como interpretamos Paulo muda consideravelmente.
Como importante disciplina da ciência bíblica e como método, a crítica
textual é o primeiro passo para a descoberta e solução de problemas
relacionados à interpretação dos documentos canônicos. Leva-se em conta a
disponibilidade de manuscritos, os julgamentos dogmáticos dos especialistas, o
processo de desenvolvimento gradual dos cânones básicos, procedimentos
estatísticos e mecânicos, reconstrução de famílias de manuscritos e crítica do
conteúdo (KOESTER, 2005, v. 2, p. 44-47).
Para o historiador do paleocristianismo, atentar para as condições pelas
quais as fontes paulinas como documentos históricos sobreviveram é fundamental.
Não há dúvida de que os manuscritos originais autênticos das epístolas de Paulo
foram redigidos na década de 50, porém, todos se perderam. O fato das cópias
mais antigas, que datam em torno de 200, não constituírem os autógrafos, ou
seja, os manuscritos originais, e sim o produto de redações, edições e
compilações; força o pesquisador a pensar na possibilidade de que tais
documentos estiveram sujeitos a "adaptações intencionais a novas situações
eclesiásticas e políticas" (KOESTER, 2005, v. 2, p. 15-47).
A crítica textual aponta que Colossenses foi redigida após a
morte de Paulo. O vocabulário utilizado em Efésios demonstra que esta
epístola foi escrita com base no texto de Colossenses. As Epístolas
Pastorais provavelmente foram escritas por um mesmo autor e mostram um desvio
muito grande em relação ao padrão textual paulino. Seus vocabulários e suas
preocupações são mais coerentes com o contexto paleocristão do século II
(MACDONALD, 1994, p. 19).
Uma vez reconhecida a existência de epístolas pseudônimas dentro do corpus
paulino "neotestamentário", é preciso atentar para a influência
que elas exercem sobre as nossas percepções do "apóstolo",
contaminando e distorcendo, em especial, um dos temas importantes no que se
refere a sua posição social e política: o que Paulo pensa acerca da
participação das mulheres na assembleia paleocristã. É com as pseudônimas Colossenses,
Efésios, 1 Timóteo e Tito que os textos mais
agressivamente patriarcais entram na coletânea paulina (ELLIOTT, 1998, p. 47,
74). Em Colossenses 3.18, Paulo teria dito: "Vós, mulheres, estai
sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor". Em Efésios
5.22-24, teria advertido às mulheres que fossem submissas a seus maridos, como
ao Senhor, "porque o homem é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da
Igreja" e "como a Igreja está sujeita a Cristo, estejam as mulheres
em tudo sujeitas aos maridos". Em Tito 2.4-5, quanto aos deveres
dos fiéis, recomenda às mulheres recém-casadas que aprendam com as idosas a
amarem seus maridos e filhos, a serem ajuizadas, fiéis e submissas a seus
esposos, boas donas de casa, amáveis, para que a palavra do Senhor não seja
difamada. Em 1 Timóteo 2, nos versículos de 9 a 15, o discurso é mais
rígido e excludente.
[...] Durante a instrução a mulher conserve o silêncio, com toda
submissão. Não permito que a mulher ensine, ou domine o homem. Que conserve,
pois, o silêncio. Porque primeiro foi Adão, depois Eva. E não foi Adão que foi
seduzido, mas a mulher que, seduzida, caiu em transgressão. Entretanto, ela
será salva pela sua maternidade, desde que, com modéstia, permaneça na fé, no
amor e na santidade.
Como afirma Neil Elliott (1998, p. 39-78), "homens e mulheres em
nosso tempo continuam a ouvir a voz de Paulo como voz de opressão" e parte
da razão para tanto se deve ao fato do "apóstolo" ter sido
"subvertido por seus intérpretes dentro do próprio cânon", dessa
forma, a face opressiva do "Paulo canônico" seria reflexo das
palavras que este jamais teria escrito. Séculos de aceitação dos textos
inautênticos como epístolas genuínas resultaram num retrato distorcido do
pensamento paulino.
No trecho de 1 Coríntios 14.34-36, Paulo teria afirmado:
estejam caladas as mulheres nas assembleias, pois não lhes é permitido
tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz a Lei. Se desejam instruir-se
sobre algum ponto, interroguem os maridos em casa; não é conveniente que a
mulher fale nas assembleias.
Tal passagem é seguramente uma interpolação pós-paulina: seu conteúdo e
linguagem se assemelham às ideias defendidas nas pseudopaulinas, sobretudo, em 1
Timóteo. Além disso, todo o capítulo 14 reflete a preocupação despendida
por Paulo em relação ao carisma da glossolalia que vinha se tornando uma forma
de se obter prestígio e poder dentro da ekklesia de Corinto. Seria
estranho que, no meio de sua recomendação aos que profetizavam na ekklesia,
Paulo mencionasse o comportamento das mulheres e, bruscamente, logo em seguida,
retomasse a questão dos carismas fazendo uma pergunta aos profetas, como se
"nunca" tivesse mudado de assunto. Além disso, Paulo seria
contraditório ao dizer em 1 Coríntios 11 que a mulher, ao orar e
profetizar nos cultos públicos, deveria cobrir a cabeça e, logo em seguida, no
capítulo 14, dizer que deveria permanecer calada na ekklesia. De fato,
uma comparação de manuscritos antigos demonstra a interferência de copistas
exatamente nesse ponto da epístola (ELLIOTT, 1998, p. 41).
É problemático tentar explicar o perfil de um Paulo contrário à
igualdade entre mulheres e homens na assembleia e no apostolado quando nos
deparamos com o capítulo 16 "incluído" em sua epístola aos Romanos,
onde ele recomenda Febe e faz menção a outras mulheres, exaltando-as.[4] A intervenção de copistas antigos e o
julgamento de determinados tradutores modernos, obscureceram os relacionamentos
colegiais e patronais entre Paulo e suas colaboradoras, de modo que a atuação
proeminente dessas mulheres nas congregações paulinas foi apagada.
No manuscrito mais antigo de Romanos - o P46 -, ao
descrever a atuação de Febe, diakonos da ekklesia em Cencreia,
Paulo utiliza o verbo prostates cuja tradução mais plausível é
"patrocinou", mas ele aparece nas traduções posteriores como
"ajudou" (Rm 16.1). No contexto da sociedade romana imperial,
"ajudar" é diferente de "patrocinar". O patronato consistia
numa rede de relações verticais de dependência. Essas relações eram
caracterizadas pela troca recíproca de serviços e bens entre aqueles que
pertenciam às camadas sociais superiores, os patronos, e aqueles pertencentes
às camadas mais baixas, os clientes (LAMPE, 2008, p. 429). Se Febe patrocinou a
muitos, inclusive a Paulo, isso nos sugere que se tratava de uma mulher de
condição proeminente naquela sociedade. Febe é a única pessoa das regiões
próximas a Corinto de quem Paulo aceitou recursos (provavelmente financeiros).
Na própria ekklesia de Corinto, Paulo não aceitou recursos por parte de
nenhum membro (1 Cor 9.11-15, 2 Cor 8.9, 2 Cor 12.13).[5]
Em Romanos 16.7, Júnia é declarada "eminente entre os
Apóstolos", mas tornou-se um dos "compatriotas" de Paulo e um
dos "homens" de reputação quando teve seu nome trocado para Júnias
nas versões posteriores. Seu nome aparece, no P46, no caso acusativo
do grego Junian, que passou a ser identificado posteriormente pelos
especialistas como o caso acusativo do nome masculino de Junianus.
Contudo, em outros documentos da Antiguidade, aparecem mais de 250 casos do
nome Júnia, em sua forma acusativa, aplicado a mulheres e nunca a mesma forma
aplicada à abreviação do nome masculino Junianus (CROSSAN; REED, 2007,
p. 114).
Fora os problemas levantados pelas traduções, é importante ressaltar a
forma como Paulo menciona suas cooperadoras, demonstrando profundo afeto,
gratidão e respeito: Ápia, citada em Filêmon 2, e Priscila (Rm 16.3-4)
que juntamente com Áquila, seu esposo, é referida como colaboradora que, para
salvar a vida do "apóstolo", expôs sua própria cabeça. Em suas
saudações do último capítulo de Romanos (16.6-15), faz menção a várias
mulheres: Maria, Trifena e Trifosa, Pérside, a mãe de Rufo, Júlia e a irmã de
Nereu.
Em suma, se considerarmos as evidências de mulheres atuantes nas
comunidades paulinas, mencionadas nas epístolas autênticas, Paulo se apresenta
"muito mais simpático" à experiência e liderança femininas do que o
seu enquadramento canônico nos sugere (ELLIOTT, 1998, p. 74). A primeira
tentativa de se instituir uma Escritura paleocristã diferente da Bíblia de
Israel, realizada por Marcião nos primórdios do século II, não compreendia as
Epístolas Pastorais; apenas com Irineu de Lião, nas últimas décadas deste mesmo
século, é que tais epístolas são incorporadas como Escrituras para os
paleocristãos. Após a instituição desse primeiro cânon, apenas as comunidades marcionitas
e muitos grupos gnósticos continuaram a aceitar mulheres em cargos de
liderança, já que esses grupos não consideravam as Epístolas Pastorais como
sagradas (KOESTER, 2005, v. 2, p. 10-12). Tais grupos, pouco antes da metade do
século II, foram considerados heréticos entre as comunidades do círculo de
influência da ekklesia de Roma.
"Pseudoepigrafia" é um termo técnico utilizado por alguns
especialistas para designar uma atribuição fictícia a determinado autor
histórico.[6] Para Crossan e Reed (2007, p. 106), ela
não equivale à falsificação, pois era um processo aceitável na antiga tradição
judaica: textos eram atribuídos com frequência a veneráveis figuras do passado:
Adão, Sem, Enoque, Abrão, Moisés, entre outros. Em outras palavras, "[...]
a distinção faz-se a partir da intenção autoral". Já na opinião de Elliott
(1998, p. 44), pseudoepígrafos "[...] são falsificações, por mais
devotamente que tenham sido motivadas".[7] De qualquer forma, ambos os autores
concordam que a história registrada nas pseudopaulinas está mais próxima da
"tentativa de domesticar um apóstolo dissidente", de modo a torná-lo
palatável segundo os parâmetros da ekklesia de Roma (CROSSAN; REED,
2007, p. 106), do que meras estratégias utilizadas por Paulo diante dos
problemas específicos suscitados por cada comunidade em que tentou exercer
influência (MANNES, 2002).
Portanto, se considerarmos a tradição teológica herdada, Paulo se
apresenta muito diferente do que a crítica textual de seus documentos tem a
revelar. Sendo assim, ao historiador do paleocristianismo, não basta apenas
citar a existência da linha divisória entre as epístolas autênticas e
inautênticas, é necessário assumir uma posição historiográfica em relação aos
resultados da crítica textual das fontes. Independente de qual seja a posição
adotada, esta deve ser argumentada, justificada. Infelizmente, muitas análises
históricas acerca de Paulo são desenvolvidas e publicadas sem levar em
consideração tal posicionamento, resultando em pesquisas que apenas reproduzem
as tradicionais concepções teológicas, impedindo que se avance para a reconstrução
de um paleocristianismo do ponto de vista histórico.
Referências
Documentação
primária impressa
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& FRIBERG, T. Novo testamento grego analítico. São Paulo: Vida Nova,
2006.
GORGULHO, G.
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KENYON, F. G. The Chester Beatty Biblical Papyri: descriptions
and texts of twelve manuscripts on papyrus of the Greek Bible. Fasciculus III:
Pauline epistles and Revelation. London: Emery Walker, 1934.
______. The Chester Beatty Biblical Papyri: descriptions and
texts of twelve manuscripts on papyrus of the Greek Bible. Fasciculus III:
Supplement pauline epistles. London: Emery Walker, 1936.
Obras de apoio
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ao Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 2004.
CROSSAN, J.
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GOMES, F. J.
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n. 3, p. 139-156, 1997.
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cristão paulino: o modelo de Corinto (I séc. d.C.). 2002. Disponível em:
. Acesso em: 20 jul.
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o jogo de poder das seitas cristãs nos primeiros séculos depois de Cristo. São
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Entre o público e o privado: as representações femininas no espaço judaico
antes do cristianismo. In: NOGUEIRA, P. A. de S.; FUNARI, P. P. A.; COLLINS, J.
J. (Org.). Identidades fluidas no judaísmo antigo e no cristianismo
primitivo. São Paulo: Annablume 2010b. p. 163-179.
[1] Profa. Mestranda do Programa de
Pós-graduação em História Social das Relações Políticas (PPGHIS) da
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Bolsista da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
[2] Paulo se intitulava
"apóstolo", mas esse título não lhe foi conferido por nenhuma
autoridade institucionalizada do período paleocristão. Por isso, determinados
grupo questionavam seu apostolado, como é o caso do grupo dos
"espirituais", na ekklesia de Corinto.
[4] Existe uma discussão em torno do
capítulo 16 de Romanos: a crítica textual propõe que ele seria uma
epístola à parte, endereçada à ekklesia de Éfeso. Uma forte hipótese é
que existia uma edição anterior da epístola aos Romanos que não incluía
o capítulo 16. Como era de costume, Paulo teria enviado uma pequena carta de
recomendação a Éfeso (Rm 16, 1-24) juntamente com uma cópia da epístola aos Romanos
(Rm 1-15). Posteriormente, um editor efésio copiou ambas no mesmo manuscrito,
incluindo a pequena carta à Éfeso antes da doxologia de Romanos 15 que acabou
ficando preservada nos versículos 25-27 do capítulo 16 (KOESTER, 2005, v. 2, p.
56). No P46, os versículos de Romanos 16.25-27 aparecem justamente
no final do capítulo 15, o que corrobora tal hipótese.
[5] Quando estava em Corinto,
durante a sua primeira visita, Paulo preferiu receber recursos das ekklesiai
da Macedônia a recebê-los dos próprios coríntios. Somente os membros mais
abastados tinham condições de oferecer benefícios a Paulo. Nessa ekklesia,
os membros mais "poderosos" provavelmente faziam parte do grupo dos
espirituais (com exceção de Gaio), ou seja, daqueles que se opunham à
autoridade de Paulo como apóstolo. Dessa forma, Paulo recusou-se a aceitar os
benefícios para fugir de uma situação de dependência aos membros mais
"poderosos", aceitando somente os recursos da parte de Febe, uma
diaconisa que lhe era "fiel" como membro da comunidade de Cencreia,
cidade vizinha a Corinto.
[6] Dentre os autores que utilizam o
termo "pseudoepigrafia", destacamos Brown (2004, p. 769-771), Crossan
e Reed (2007b, p. 106) e Elliott (1998, p. 44).
[7] Apesar dos referidos autores
designarem as obras pseudônimas pelo termo "pseudoepígrafes", a
"epigrafia" abrange somente o conjunto de documentos gravados a
cinzel, buril ou com qualquer instrumento pontiagudo, em qualquer superfície
sólida como bronze, mármore, granito e outros. Isso significa que a epigrafia
não compreende os documentos redigidos em materiais "menos duráveis"
como os papiros e os pergaminhos. Portanto, não consideramos o uso do termo
"pseudoepigrafia" como adequado para designar os documentos pseudopaulinos.
Pesquisado e divulgado pelo DesProf.Peixoto.21/03/2012
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