Isabel Luz: manda quem pode, obedece quem tem juízo e a omissão dos sabidos.
Secretária de Educação dá “ótimo” exemplo de cidadania e de democracia
em nome do Governado Confúcio Moura e recusa obedecer a mandato de segurança!
Parecem os Professores que estão em silêncio hoje? Entre eles haviam professores omissos. |
—Oficiosamente: apesar do Prof. Joelson Chaves de Queiroz ter
conseguido um MANDATO DE SEGURANÇA que determina seu retorno às funções de
Gestor [Diretor] da Escola Estadual de Ensino Fundamental Eloísa Bentes para o
qual foi eleito pela maioria dos votos da comunidade dessa escola após ter sido
bruscamente APEADO do cargo
conquistado pela senhora Isabel Luz, Secretária da Educação de Rondônia no dia 18
de Setembro de 2012 sob o pretexto de se está obedecendo a uma ordem expressa
do Ministério Público Estadual, existe a suspeita de que
a excelentíssima chefa da pasta de educação do Governo da Cooperação deu ordens
verbais para que as interinas não entregassem a direção da Escola de forma
alguma até que a assessoria jurídica aos seus serviços consiga derrubar o
mandato de segurança deferido em favor do referido professor.
Mandato se Seguraça pró Joelson Chaves |
— O Professor Joelson Chaves compareceu a referida escola ainda
pela manhã desse dia 28/09/2012 de posse do supracitado documento em mãos e,
mesmo assim, as interinas não cumpriram imediatamente a ordem judicial dada.
Pelo o que parece, a estratégia da senhora secretária o seu pessoal cumpridores cegos e surdos de ordens à
moda da antiga SS nazista, é mesmo ganhar tempo e a todo o custo até
conseguirem arranjar algum artifício jurídico para impedir o retorno do
referido professor a função para o qual foi eleito pela comunidade escolar. Este
fato reforça a suspeita de que a chefe da pasta
de educação deu mesmo ordens para que o Mandato de Segurança fosse
desobedecido.
— Tal postura, com certeza, não condiz com os valores de defesa da
ordem democrática tão defendida pelo o senhor Governado do Estado, Confúcio
Moura em inúmeras situações. Mas, sua menina de confiança, talvez acredite que
pode agir ao contrário do chefe que a nomeou. Que sua interpretação da Lei seja
melhor e superior ao do seu Chefe. E ao agir como vem agindo, expõem sem
necessidade alguma o Governo que ela diz defender e que jurou lealdade. Denigre
sua imagem e semeia dúvidas em tudo o que este Governo diz fazer de bom para
todos. Senhor Governador, por favor, acorde, pois quem tem uma amiga desse
quilate, não precisa de inimigos!
— Para os alunos, alunas e os pais que tem filhos matriculados
nessa escola tal comportamento questionável da senhora secretária da educação
mostra que, na prática a democracia não passa de uma fantasia, de uma conversa
para boi dormir e que: “manda quem pode e obedece quem tem juízo!”. A vontade
desses para quem a escola diz servir, não tem valor algum. Mesmo tendo
legitimado e ungido pelo voto, mesmo externado pelo voto sua vontade de que o
Prof. Joelson Chaves seja o diretor da escola, o que vale de fato e na prática é
a vontade de uma pessoa que sequer
foi eleita para exercer as funções de uma Secretária de Estado, mas que
foi nomeada pelo governador. Em outras palavras, o cargo da senhora Isabel Luz é de confiança do Senhor Governador. Este
a escolheu por critérios pessoais, por ter sido formiguinha fiel dele em todas
as suas eleições que disputou, porque foi sempre seguiu suas ordens sem jamais
questionar seu conteúdo moral ou ético, talvez porque seja uma amiga muito
amada pelo senhor Governador, enfim, por mil razões, com exceção da
racionalidade técnica para o exercício eficaz dessas funções. Por que se existe
alguma racionalidade na sua escolha, essa ainda precisa ficar clara
especialmente para os pais que confiam seus filhos ao ensino público. Como pai que sou, sinceramente, temo muito pelo meu filho, em deixa-lo
nas mãos de alguém que derruba um diretor que eu escolhi pelo voto para dirigir
a escola que ele estuda, que jamais me consultou ou me perguntou se eu
concordava ou não com as regras que a turma dela de dentro do Governo inventaram
para normatizar o processo eleitoral e pior, que coloca uma interina que deixou
uma direção sem prestar contas dos gastos que fez e de ser suspeita
de ser uma assediadora moral de professores.
— Para os profissionais que lá trabalham, a maioria que diz ter
votado no prof. Joelson Chaves, ficam as dúvidas que me causa m perplexidade:
por que vocês se calam? Por que vocês permitem esse comportamento deplorável da
chefa da SEDUC? Por que se omitem? Não leram que num dos documentos publicados
no site da própria SEDUC, eles afirmam que vocês aprovaram o que eles fizeram
em conselho reunido na própria escola? Que espécie de professores vocês são?
Por que o medo? Por que a covardia? O silêncio nada inocente? Acham mesmo que as
mesmas arbitrariedades não podem acontecer com vocês? Vocês acreditam mesmo que
se agirem como ovelhas sua lã jamais será tosquiada e sua carne jamais será
devorada? Pobres ovelhas! Pombas lesas do serviço público! Certa vez, durante o
regime nazista, um pastor se omitiu para se preservar dos agentes da polícia
política do regime de Hitler, crendo que por ser alemão puro, jamais seria
atingido pela perseguição nazista. Ledo engano. Ele pagou muito caro pelo seu
silêncio, medo e omissão. Esse pastor se chamava Martin Niemöller [1892-1984],
ele disse: “Quando os nazistas levaram os comunistas, eu não protestei, porque,
afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu
não protestei, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram
os sindicalistas, eu não protestei, afinal, eu não era sindicalista. Quando
levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando
eles me levaram, não havia mais quem protestasse.” Então, esses “sabidos” que
estão na toca como uma larva, com certeza, serão em algum momento a bola da vez.
Não adiantará nada o seu silêncio, pois nem o SINTERO sairá em seu socorro.
— Enfim, restou ao Prof. Joelson Chaves denunciá-los a polícia. Registrar
um Boletim de Ocorrência. Mas, fica a dúvida: se a comunidade não se
manifestar, se, especialmente, os professores que se acham sabidos por demais
perante seus alunos não se mexerem em defesa do voto que deram ao referido professor,
o que é que estão fazendo em sala de aula? Mentindo? Atuando como falsos
profetas? Infeliz são os filhos dos pais que votaram no Joelson nas mãos desse
pessoal. Tenho dito!
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