Francisco Xavier Gomes, a educação de Rondônia e o imbecil do “Ricardo Gomes”
Uma breve introdução antes de
reproduzir o texto saboroso do livre pensador FRANCISCO XAVIER GOMES
— Após mais de vinte anos de atuação
profissional e no campo sindical como observador, analista, crítico e militante
[a minha maneira], fui convencido pela experiência de vida que esta “categoria”
da qual faço parte, só é categoria por uma questão puramente sociológica.
Usa-se o termo “categoria” por falta dum termo melhor, pois não passam de um amontoado
ocasional de gente, poucos com categoria no sentido de serem portadores de
alguma qualidade excepcional e de algum caráter. Em sua maioria, normalmente,
dispersos, individualistas e lobos vorazes um dos outros. Quando se amontoam, é
para agirem como ovelhas, boiada, cardume: cegos dirigidos. É incrível a
capacidade enorme que possuem de serem dirigidos. Como veneram e idolatram os
dirigentes sindicais! Como bajulam os seus “iguais” em cargo de direção
superior dentro da SEDUC! Entre esse há os do tipinho desse tal “Ricardo Souza”.
Isto se este for mesmo o seu nome: um babaca covarde, pois, provavelmente, deve
está usando um pseudônimo. Uma prática tão falaciosa quanto falaciosa são as
informações que esse impostor afirma serem os pensamentos do prof. Francisco
Xavier Gomes sem demonstrar com precisão qual dos argumentos do ilustre colega
professor que induzem os leitores ao erro. Mas tipinhos como esse “Ricardo
Souza” fazem parte do rebanho do SINTERO ou da SEDUC, ou pior: de ambos! Xavier
pelo o menos usa seu nome verdadeiro. Já esse sujeito....
Vamos ao texto...
1- O governo de Rondônia seguramente
não tem a dimensão exata dos prejuízos que a população terá depois dessa
administração atual, principalmente no setor da educação, onde as coisas caminham
a passos largos para o caos. Tudo funciona de improviso, além do pesado sistema
de perseguição instituído pela atual secretária, contra profissionais das
escolas. Entre os muitos absurdos, o mais recente é o tal de “SAERO”, que
ninguém sabe por que foi criado e quais os objetivos.
2- Ao implantar o “SAERO”, sem
consultar nenhum professor da rede estadual, a SEDUC demonstra total falta de
conexão com seus subordinados, pois quem debateu a metodologia do sistema foi
uma instituição que nem sabe onde fica Rondônia, além do que falta
transparência no negócio. Ninguém sabe quanto custou para fazer as provas, mas
todo mundo sabe que quem fez as provas do “SAERO” foi a mesma turma que levou a
secretária de educação para passear nos Estados Unidos. Isto mesmo: apenas para
passear, pois de educação ela não entende nada e o sistema educacional
americano é totalmente diferente do brasileiro. Com certeza, apenas Isabel Luz
saiu ganhando com esse passeio, enquanto a educação de Rondônia ficará com um
grande rombo no caixa, para pagar as provas do SAERO. Após ser questionada na
imprensa sobre o passeio na América, ela disse que “tudo” foi pago pela
Universidade Federal de Juiz de Fora. Claro! Depois de fazer um contrato,
possivelmente milionário, para confeccionar as provas do SAERO, o mínimo que
poderia acontecer era quem abriu as portas ter algum presente... Nada melhor
que uma viagem, com direito a receber diárias e sem produzir absolutamente
nada...
3- Sobre a avaliação que a SEDUC
propõe ao realizar o SAERO, é preciso que uma pessoa seja muito leiga em
educação para crer que isto vai funcionar. E não vai funcionar por vários
motivos: ninguém sabe o conteúdo das provas, pois elas ficaram sob total sigilo
e nenhum professor de Rondônia teve acesso. Como é possível acreditar numa
prova que ninguém viu e que ficou escondida de todos os professores? Por que,
mesmo depois de aplicar as provas, a SEDUC não deu publicidade, como ocorre com
o ENEM? Que segredos Isabel Luz e a turma de Juiz de Fora querem esconder de
Rondônia e dos professores? As respostas certamente virão em forma de papo
furado, falando de sigilo e tudo mais... O estilo “mineirinho” rolou solto
neste processo todo...
4- Outro aspecto que deve ser
esclarecido é que a SEDUC afirma que fez o SAERO para avaliar a educação do
estado. Não é verdade! Pelas declarações da própria secretária, as provas
continham apenas questões de Português e Matemática. Dizer que vai avaliar a
educação fazendo questões de duas disciplinas, quando tem cerca de dez ou onze,
é brincadeira de muito mau gosto. Que critérios foram utilizados para excluir
as demais? Como avaliar a educação fazendo questões de matemática e português,
se nas escolas faltam professores de Química, Física, História e várias outras
ciências desde o começo do ano letivo? São perguntas que a SEDUC deveria
responder... Mas, com certeza, ninguém dará as explicações sobre estes fatos.
5- Para se ter idéia de com é fajuto
o sistema de avaliação de Isabel e Confúcio, no questionário de avaliação da
educação, as questões feitas para os professores tinham as seguintes opções de
resposta: “CONCORDO TOTALMENTE”, “CONCORDO UM POUCO”, “DISCORDO TOTALMENTE” E
“DISCORDO UM POUCO”...Pura piada! O que seria “concordar um pouco”? Como é
possível avaliar a educação de um estado, a partir da resposta “concordo um
pouco”? O maior problema do questionariozinho feito por Isabel e sua turma de
Minas Gerais é que não havia nenhuma pergunta sobre a SEDUC, nenhuma pergunta
sobre o governo, nenhuma pergunta sobre a atual secretária, entre outras questões
que um governo sério deveria tratar com os profissionais... Não dá para
entender por que apenas responderam os questionários quem dá aula de Português
e Matemática. Os outros professores não conhecem a escola? Os funcionários
administrativos não fazem parte da educação?
6- Os valores gastos pelo governo de
Rondônia para fazer esta avaliação de faz-de-conta certamente atingem cifras
bem altas, mas infelizmente os resultados não servirão para nada... Em tempos
de crise, gastar valores elevados para brincar de educação, com certeza, não
representa o discurso de campanha de Confúcio Moura, que pregava a educação
como sua maior prioridade... Tenho até medo de pensar como seria a educação
neste governo, se não fosse prioridade para o governador... Se somente os professores
e alunos devem ser avaliados por Isabel e Confúcio, os dois devem achar que
estão conduzindo muito bem o estado e que todos os erros são dos professores e
alunos... Em sua bagagem de volta da América, a secretária deveria ter trazido
um óleo de peroba importado, em vez de creme hidratante...
7- Finalmente, vale registrar que
tudo isto ainda é pouca coisa diante de outros problemas deste governo e da
secretária de educação. Apenas para citar um deles, seria interessante que a
secretária de educação e que o governador Confúcio Moura explicassem por que o
governo de Rondônia persegue tanto o professor Joelson Queiroz, eleito
democraticamente par ser diretor da escola Eloísa Bentes, na capital... Isabel
Luz já fez de tudo para infernizar a vida do diretor... Esse é o governo que
não persegue, o governo do PMDB, o governo da cooperação... Tenho dito!
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