NA OMISSÃO SAFADA DO SINTERO: FALA APENAS UM PROFESSOR QUE NÃO É GOVERNISTA
Era para ser Manoel Rodrigues, mas ele se acovardou... |
A maioria dos que são
filiados ao SINTERO [Sindicato dos Trabalhadores da Educação de
Rondônia] até hoje acreditam que a turma liderada pelo presidente
“oficial” Manoel Rodrigues são os que estão tomando conta do
sindicato a mais de 20 anos para defenderem os trabalhadores em
qualquer momento ou circunstância. Mas, no dia 26 de março de 2013
na Assembleia Legislativa; o que lá aconteceu nos mostra que essa
crença é absurda e tola. Ninguém do SINTERO oficial estava lá;
ninguém da cúria sinterista , nem do seu vaticano. Ninguém estava
lá para mostrar de que lado estão afinal. Se do lado do Governo ou dos
trabalhadores que hoje come o pão que a Isabel Luz amassou.Suspeito que, na verdade, eles são governistas, mas que não se assumem. São enrustidos!
A patota, a turma,
melhor dizendo, a cúria sinterista onde cardeais como Nereu
Klosinsk, Ramon, O ancião Haroldo Carnavalesco, João Duarte, o
sombra e o Zé Wildes, o sonso vereador e outros que mandam e
desmandam- nenhum deles- estavam lá para contradizer as mentiras
oficiais encarnadas, personificadas na figura da atual secretária da
educação do Governo da Cooperação. Eles, todos eles, não se
manifestaram e nem criticaram a política de educação que se está
fazendo nesse Estado. Nenhum deles apareceram lá para ao menos
duvidarem do que disse a mandatária do cargo mor da educação.
Simplesmente: se omitiram! Se esconderam! Se acovardaram!
Ao invés dos membros
da “cúria sinterista” ser a responsável pela convocação por
parte dos Deputados Estaduais da então Secretária Isabel Luz para
dar explicações de suas ações colocadas em dúvidas desde quando
assumiu o cargo; os Deputados foram influenciados pelo formadores de
opinião nas redes sociais e jornais eletrônicos, especialmente por
um professor que não faz parte da patota do SINTERO SOMOS SEMPRE
“NÓS” CHAMADO Francisco Xavier. Ele fez no plenário da ALE
o que o atual Manoel Rodrigues até agora jamais teve coragem de
fazer: defender os Trabalhadores da Educação em qualquer momento,
inclusive esse: na ALE/RO, na Sessão de ontem.
O
professor Francisco Xavier deu o depoimento mais contundente na
sessão onde os deputados ouviram a secretária de Estado de
Educação, Izabel Luz. Ele disse que a Lei 2.659, aprovada pela
Assembléia Legislativa, não foi cumprida até agora, e solicitou ao
líder do governo, deputado Kaká Mendonça (PTB), que exija o
cumprimento da legislação, que determina a premiação de
professores e funcionários das escolas melhores classificadas no
Enem.
Xavier
também citou uma portaria da Seduc, onde a secretária praticamente
desconsiderou o Conselho Estadual de Educação, que deve normatizar
o cumprimento da legislação. “É bom encontrá-la aqui, porque a
senhora não vai às escolas, então essa é a oportunidade de
falar”, destacou.
Ele
disse que a secretária deve ter cuidado com alguns coordenadores de
ensino, “que vieram bater palma para a senhora por causa das
diárias, mas me citaram várias situações”, acrescentou. Ele
lembrou que Confúcio, o filósofo, disse que os homens nascem
próximos, mas a educação os separa.
“A
educação hoje é no papel, mas não está sendo colocada em
prática. Deputado Ribamar Araújo, o senhor é um homem
questionador. Gostaria que o senhor fosse a Guajará-Mirim ver a
situação de uma escola, a Simon Bolivar, onde aconteceu um
caso de estupro e a senhora está abafando, secretária. Por que está
abafando? Por que não leva essas informações à população”,
indagou.
Ele
lembrou que a secretária disse na Assembléia que é humilde, mas
isso não é visto na prática. “Por que mandou investigar minha
vida em Cacoal? Por que não usou a estrutura usada para trazer todas
essas pessoas na Assembléia para me convocar e meu ouvir?”,
indagou.
O
professor Xavier disse que devem ser observados os Artigos 186, 187 e
188 da Constituição do Estado, que estabelece que os municípios e
os Estados organizarão os sistemas de ensino de acordo com suas
peculiaridades, e essas peculiaridades não vêm sendo cumpridas. “Os
deputados, que representam o povo, deveriam visitar as escolas”,
acrescentou.
Ele
afirmou ainda, ter certeza de que a secretária não coloca os filhos
dela para estudar em escola pública. “Coloque seus filhos na
escola Bernardo Guimarães, onde eu leciono. Lá a temperatura chega
a 58 graus na quadra. Como praticar esportes assim? Quero ver se a
secretária vai cobrir essa escola”, destacou.
Ele
citou a escola Maria Celeste, em Guajará-Mirim. “A diretora é uma
ditadora. Ela viajou e não é penalizada. Por que esses diretores
estão aqui (na Assembléia)? É por medo. A senhora se diz formada
em Educação Física. Os alunos viajam para jogar e não têm
como descansar, voltam praticamente em pau de arara. Vamos mudar
isso, secretária”, pediu.
O
professor Xavier lembrou que o Estado tem 20 mil professores, mas o
governador Confúcio Moura não nomeia um professore de carreira para
dirigir a Seduc. “O Jorge Elarrat é da Unir. O Júlio Olivar nunca
concluiu o ensino médio”, lembrou.
Ele
foi vaiado por servidores comissionados levados à Assembléia
Legislativa pela Seduc em 63 carros oficiais, mas educadamente
agradeceu as manifestações. O presidente da Assembléia Legislativa
disse que ouvir a verdade dói. O deputado Kaká Mendonça pediu para
que o professor faça as denúncias por escrito.
“Peço
a vossa excelência que peça uma cópia do que eu disse ao serviço
de taquigrafia. Os deputados estão aqui para fiscalizar, o meu papel
é dar aula. Agradeço a paciência dos senhores deputados, que
tiveram a sensibilidade de me ouvir”, afirmou. Hermínio Coelho
disse a Kaká Mendonça que é difícil defender o governo.
Fonte
original: Painel Político
Paperblog
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