VÊS A LAGARTA MORRENDO OU A BORBOLETA NASCENDO?
Por Reverendo
Aluízio Vidal
Na vida tendemos a
desenvolver padrões, paradigmas, estruturas. Um dos padrões desenvolvidos é
nossa forma de interpretar os estímulos recebidos no dia a dia, ou seja, é a
forma de interpretarmos a vida.
Todos os dias nos
acontecem vários fatos e estes são interpretados por nosso “organismo”, alguns
sem nenhuma análise profunda, outros de maneira mais cuidadosa, mas cada um
trazendo várias lições, e quanto maior a profundidade da análise, melhores
serão as lições tiradas, assim como o vinho sorvido lenta e atenciosamente
distribui melhor ao paladar a qualidade de seu sabor.
O problema é que, por
vezes, aprendemos olhar a realidade sempre com um olhar predisposto a
percebê-la apenas no modo negativo, como os pais que só aprenderam ver a nota
vermelha no boletim do filho ou filha e não a grande quantidade de notas azuis
apresentadas no mesmo boletim.
Um acontecimento
aparentemente ruim pode trazer em seu bojo um cabedal enorme de possibilidades
transformadoras, de novas oportunidades, de crescimentos, de potencializações,
mas, se não soubermos analisar essas possibilidades, as perdemos e deixamos de
crescer com aquela experiência.
Talvez seja tempo de
pararmos, experimentarmos a dor do presente, como alguém experimenta um
alimento novo, e procurar todas as dimensões de sua realidade, nos preocupando
menos em perguntar o por que e mais em descobrir o como e o para quê, conforme
preconiza a gestalt.
Os mais superficiais
só vêem a morte da lagarta. Os mais profundos são capazes de esperar um pouco
mais na agonia do instante e contemplar a beleza do nascimento da borboleta. E
você, o que vê?
Fonte: Blog
Reflexão Ideológica do Reverendo Aluízio Vidal
http://praluizio.blogspot.com.br/
Reproduzido por ©DesProf.Peixoto
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