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Mostrando postagens de abril 19, 2011

Educação e Capitalismo

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Alberto Lins Caldas *       A educação está morta. Defendê-la, da maneira em que está, é aliar-se às causas da decomposição. A Educação, o Ensino, a Cultura, a Inteligência estão mortas. Mas de uma morte estranha. Continuam como se não estivessem mortas. Fedem, mas não a enterramos. Queremos resolver a questão da educação, criando uma teoria da Educação, ou criando uma “comunidade Educativa” onde o mal não possa chegar. Temos que principiar aceitando que a Educação morreu. Pensar a “sociedade” que a destruiu e para quê. De outra maneira, trabalharemos dentro de um corpo decomposto: assumiremos sem querer o discurso que matou e arrasta o cadáver da Educação. Sem cérebro, ela aponta para o coração do próprio capitalismo e é exatamente aí que queremos chegar, mas ele não está num só lugar, mas em todo canto. Todo lugar é o capitalismo. Tudo é só o capital e seus véus.      A Educação, como a realização do universo social no indivíduo, criando a singularidade ou sua possibili

CONVOQUEMOS O PLEBISCITO CERTO. PARA QUE ANGRA NÃO VIRE FUKUSHIMA

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Como escritor e jornalista, Carlos Heitor Cony é dos melhores que temos. Algumas atitudes do homem foram decepcionantes, mas ninguém é perfeito. Suas avaliações de assuntos que não o envolvem pessoalmente continuam sendo das mais consistentes. Portanto, devem ser lidas e consideradas. Como a da coluna desta 3ª feira (19), Os plebiscitos , na qual faz restrições à proposta de um referendum sobre o uso e a venda de armas, contrapondo-lhe um problema em que a consulta aos cidadãos se faz realmente necessária e premente: " O governo promete ampliar a energia nuclear concluindo Angra 3 e construindo mais quatro usinas, isso numa época em que países mais industrializados, como a Suécia e a Itália, estão desativando seus programas nucleares. O governo da Alemanha também estuda a possibilidade de reduzir ou acabar com suas usinas. O investimento é vultoso (pelo menos R$ 8 bilhões cada uma) e os riscos de um acidente como o de Three Mile Island (1979), de Chernobil (1986) e, agora, o