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Mostrando postagens com o rótulo POESIA. REFLEXÃO. INTROSPECÇÃO

alberto lins calldas.:.quando a chama chega bem perto...

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● quando a chama chega bem perto ● ● mesmo sonhando todo dia com o fogo ● ● a fogueira queima da pele ate o osso ● ● no osso o tutano assa e se inflama ● ● o sangue borbulha como sopa de cebolas ● ● o olho os dedos e a lingua nada podem ● ● quando a rede se arma ha o desejo ● ● de cair na rede e pagar pelo crime todo ● ● q não se cometeu vida q não se viveu ● ● ser devorado carne a carne com sal ● ● com temperos leite de coco e verduras ● ● pratos de porcelana e talheres de prata ● ● quando o contraponto são tempestades ● ● enquanto todos se escondem sem pensar ● ● o castrador de porcos amola a lamina ● ● o castrador de porcos graceja e dança ● ● o castrador de porcos sabe o q fazer ● ● o castrador de porcos é um artista feliz ● ● quando não é hora e a boa hora chega ● ● a foice ta sempre muito bem afiada ● ● o castrador de porcos sabe trabalhar ● ● esse deus demonio goza no sangue ● ● goza nos pedaços q arranca no seu tear...

MINOS de ALBERTO LINS CALDAS

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Por  João José de Melo Franco Diz-se que  Minos , quando morreu, o lendário rei que deu à antiga civilização cretense a qualidade de seu nome, a  cultura minóica  (séc. XV a.C.), desceu ao mundo subterrâneo, onde tornou-se um dos juízes dos mortos, que se apresentavam diante dele e eram encaminhados para determinados círculos do Inferno, segundo a falta mais grave que tinham cometido em vida. Assim ele é vivamente retratado por  Dante Alighieri, no Canto V, no Inferno da Divina Comédia . E este também é o  Minos  de  Alberto Lins Caldas , contudo, e surpreendentemente,  o juiz dos mortos por ele referido, está, como o poeta, em um inferno invertido, não mais nos subterrâneos, mas entre nós, e à beiramar . Por estar entre os vivos, o Minos de Alberto, adquire uma amplitude humana, não apenas o rei lendário e o juiz dos mortos, mas também o criador de labirintos, o homem entre homens, o homem diante da natureza e do pensar, o criador de t...

Camisa de Força

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Estou preso, Pelo crime de usufruir da minha própria razão. Estou preso, Pela piada de reverter minha indignação. Estou preso, No labirinto em que todas as saídas me levam ao lamento. Estou; Chicoteado pela falsidade. Espancado pela ambição. Esquartejado pela ignorância. Estuprado pelo meu desafeto. Essa camisa de força [sínica]; Me tira do frio da vida. Sem perceber me leva para o fundo, Cada vez mais próximo do calor do inferno. Estourado como uma bomba, Meus contrastes me prejudicam, Mas o tempo, tempo de conhecimento; Um dia irá rasgar essa camisa. A camisa de força. Texto de RAMON MULIN Fonte: http://ramoncloud.spaceblog.com.br/74890/Camisa-de-Forca/?erreur=login

Para pensar um pouquinho...Charge do Bruno

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As palavras...

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 As palavras são objetos plasmáveis, ideoplásticos, musicais. Apalpadas, moldam figuras; Sopradas, produzem voz; Atritadas, soltam centelhas, chamas incendiárias. O artista, em seu ofício, debruça-se sobre elas: desmonta-as, reinventa-as, dá-lhes novo ser. Busca, como o pintor materista, esmagá-las sobre o suporte. Joga-as umas contra as outras. Seu intento? Que elas centelhem. Que tragam de dentro sua luz. E que essa luz alargue os limites da realidade. Que nos façam adentrar a instância da Arte. Num mundo absoluto. Na Poesia. Fonte: Carlos Pequeno do Espírito Santo, in Eu-lírico nº 7 - zine-colagem - 1997 

O FATO ou, esvaziamento do discurso acadêmico

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Ao Mestre Vasconcellos Sobrinho O sol é exato, é fato. A ciência apura: quantas, fótons. E eu, cá embaixo, Um fato? Dado concreto, objeto dissecado. No entanto, assistemático. Quem mensura não me explica. Que morra toda a estatística E que a ciência estertore Como fato de cabrita Pendurada no curtume. Sob o sol, nesses ardores, Não calculem minhas dores. Quero p(r)o(f)etas, Não, doutores. O sol deveras é exato, lá no alto. E eu, o objeto, o fato, ressecado no arame. Rejeito o método. Rejeito o número. Rejeito o nome. Só me consumo. E o sol me consome. Eis um homem! Fonte: http://euliricoeu.blogspot.com/2010/12/o-fato-ou-morte-ao-discurso-academico.html#links  PAPERBLOG Válida a inscrição do meu blog ao serviço de Paperblog sob o pseudônimo Peixoto 1967