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Mostrando postagens de novembro, 2012

Francisco Xavier Gomes, a educação de Rondônia e o imbecil do “Ricardo Gomes”

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Uma breve introdução antes de reproduzir o texto saboroso do livre pensador FRANCISCO XAVIER GOMES — Após mais de vinte anos de atuação profissional e no campo sindical como observador, analista, crítico e militante [a minha maneira], fui convencido pela experiência de vida que esta “categoria” da qual faço parte, só é categoria por uma questão puramente sociológica. Usa-se o termo “categoria” por falta dum termo melhor, pois não passam de um amontoado ocasional de gente, poucos com categoria no sentido de serem portadores de alguma qualidade excepcional e de algum caráter. Em sua maioria, normalmente, dispersos, individualistas e lobos vorazes um dos outros. Quando se amontoam, é para agirem como ovelhas, boiada, cardume: cegos dirigidos. É incrível a capacidade enorme que possuem de serem dirigidos. Como veneram e idolatram os dirigentes sindicais! Como bajulam os seus “iguais” em cargo de direção superior dentro da SEDUC! Entre esse há os do tipinho desse tal “Ricardo Souza

Liberalismo, cotas e Demétrio Magnoli

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Um comentário introdutório ao texto do Prof. Paulo Ghiraldelli: Estudei e trabalho desde 1990 em Escola Pública. Quando estudei, até onde me lembro, a Escola Pública tinha uma característica hoje considerada autoritária. Eram tempos pré-ECA [Estatuto da Criança e Adolescente], então, não havia a liberdade que criança e adolescente hoje gozam no interior da escola. Liberdade inclusive para não estudar. O contexto em que estudei, de forma estranha, induzia eu e muitos a estudarem mais e tirarem melhor proveito do serviço educacional oferecido pela Escola Pública da ocasião. A pedagogia era considerada tradicional; as aulas, todas elas, expositivas. O tempo não era gasto com as firulas e frescuras que existem hoje: festinhas, bingos, feira de cultura inútil para repor aulas perdidas durante a última greve; jogos escolares para promoção política de certos professores, projetos e mais projetos contra o “bullingui”, em favor da  ecologia   projeto de pontos na média em troca de reai

"Inimigo meu: o meu colega trabalhador da educação" - o filme da vida real

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Nas Escolas Públicas, muitas vezes o inimigo do professor é "outro" professor! DesProf.Peixoto* “ Inimigo meu” é o nome de um filme do gênero ficção científica, produzido nos Estados Unidos em 1985. Assisti na sessão da tarde da rede Globo. Faz algum tempo. Mas diante dos tratamentos dispensados aos professores readaptados nas escolas públicas do Brasil e, em especial, em Rondônia onde me exilei desde 1990, vivo tratamento igual ou pior desde 20 de outubro de 2009 quando uma colega diretora e gente do grupo dela dentro da escola que lecionava história deram um jeitinho sutil e eficaz de acabar com o prazo de validade dos meus nervos e do meu controle emocional, me transformando num radicalmente “outro”, um “readaptado”. Lembrei-me então desse filme! Antigo na produção, atualíssimo na temática. O que hoje vemos e que é apresentado no filme é a mais pura realidade. Peixotofobia [no meu caso], intolerância, indiferença ao próximo, desdém, ironias burras, discrim

‘Base do lulismo é consumo, não é política’, afirma sociólogo Rudá Ricci

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Autor do livro ‘Lulismo’ acredita que voto popular é mantido com manutenção de crédito e administração da dívida das famílias de baixa renda. Edição do dia 10/10/2012 O Supremo Tribunal Federal condenou a maioria dos réus do mensalão, incluindo o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu , o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares . Enquanto políticos petistas temem a influência do julgamento nas eleições municipais, a oposição tenta ganhar os votos dos insatisfeitos. Segundo o sociólogo Rudá Ricci , a decisão do STF influencia menos o resultado do pleito do que se imagina, porque a preocupação de parte do eleitorado é o poder de compra. “A base do lulismo é o consumo, não é a política. Enquanto tiver alguma forma de sustentar o crédito e administrar a dívida crescente das famílias de baixa renda, você ainda tem o voto popular”, afirma o autor do livro ‘Lulismo’. O historiador Boris Fausto compartilha da mesma opinião de Ricci,