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CHILE CONDENA 9 MATADORES DE VICTOR JARA. BRASIL NÃO ESTÁ NEM AÍ PARA OS ASSASSINOS DE VLADIMIR HERZOG

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Herzog, assassinado no DOI-Codi em outubro de 1975 D entre as centenas de cidadãos idealistas que, mesmo não tendo pegado em armas contra as ditaduras chilena e brasileira dos  anos de chumbo , foram por elas bestialmente assassinados, os mais conhecidos eram, respectivamente, o músico Victor Jara e o jornalista Vladimir Herzog.  Enquanto nove militares responsáveis pela execução do primeiro acabam de ser condenados exemplarmente pela Justiça de lá, os carrascos de Herzog continuam desfrutando a impunidade eterna que lhes foi concedida pelo Legislativo e o Judiciário daqui. Apesar da coragem e combatividade da viúva de Vladimir Herzog, as únicas vitórias de Clarice na Justiça brasileira foram conseguir em 1978 que a União fosse responsabilizada pela morte; e, em 2013, que se emitisse um novo atestado de óbito, com a  causa mortis  sendo alterada de "asfixia mecânica por enforcamento" para "lesões e maus tratos". Já a Corte Interamericana de Direitos Humanos ...

A PRINCIPAL RECOMENDAÇÃO DA CNV FICARÁ SÓ NO LERO LERO?

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"Não guardo mágoa,  não blasfemo, não pondero Não tolero lero lero,  devo nada pra ninguém" (Cacaso) T em gente demais escrevendo sobre o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, que será tema obrigatório ao longo desta semana e, provavelmente, notinha de rodapé na próxima. Então, evitando entediar os leitores, vou separar o joio do trigo, o que realmente importa do supérfluo, do rancoroso e do oba oba palaciano. Em 1979, as altas autoridades da ditadura negociaram com a oposição consentida uma anistia recíproca, que não passou da imposição da vontade dos vencedores sobre os vencidos: o preço da libertação de presos políticos e da permissão para que exilados voltassem a salvo de represálias foi o perdão eterno dos agentes crapulosos do Estado e seus mandantes. A barganha espúria teve a conseqüência de manter o passado insepulto; há três décadas e meia seus fantasmas teimam em assombrar a Nação brasileira. A ONU, a OEA e o Direito interna...