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É HORA DE TERMOS NOVAMENTE O CÉU COMO BANDEIRA E DE VOLTARMOS A TOMAR A HISTÓRIA NA MÃO!

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N o início do ano letivo de 1968, sem que ninguém esperasse, a repressão da ditadura atacou com bestialidade extrema um restaurante para estudantes carentes no Rio de Janeiro, acabando por matar a tiros um secundarista de apenas 16 anos, Edson Souto. O movimento estudantil brasileiro, que tinha sido praticamente extinto pela repressão em 1964, já tentara renascer nas chamadas   setembradas    de 1967, mas a violência dos usurpadores do poder novamente havia prevalecido. Em março de 1968, no entanto, os estudantes voltaram às ruas... para ficarem! Com   a certeza na frente , tentando tomar   a História na mão , marcaram fortemente sua presença ao longo do ano. Aprofundando um pouco a análise, podemos dizer que o final da década de 1960 marca a transição da sociedade rígida e patriarcal, característica da fase da industrialização, para o amoralismo da sociedade de consumo, em que tudo e todos devem estar disponíveis para o  mercado ....

O GRANDE ROGER WATERS CONCLAMA TROPICALISTAS A BOICOTAREM ISRAEL. OS NANICOS CAETANO E GIL DIZEM NÃO.

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Gulliver... R oger Waters, que foi letrista, baterista e co-vocalista do conjunto britânico de rock progressivo Pink Floyd, não é melhor do que Caetano Veloso e Gilberto Gil apenas como artista (o álbum conceitual  The Wall , que foi por ele concebido, coloca-o num patamar inalcansável para os baianos): também vale muito mais do que eles como ser humano e como homem político. Waters faz parte do movimento global BDS ( boicote, desinvestimento e sanções ), que pressiona Israel a devolver ao povo palestino os territórios que tomou e mantém  manu militari . Neste sentido, enviou carta a Caetano e Gil, exortando-os a não se apresentarem num dos piores transgressores de direitos humanos do mundo atual, país genocida e réprobo (pois suas bestialidades foram condenadas um sem-número de vezes pela ONU).   ...e os liliputianos. Por meio das respectivas assessorias, ambos fizeram saber que são bem diferentes do que davam a entender em suas composições. Gilberto Gil...

TEXTOS, VÍDEOS E FOTOS RESGATAM O PERÍODO MAIS MARCANTE DA NOSSA MÚSICA EM TODOS OS TEMPOS.

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Trabalhando numa editora de publicações musicais entre 1979 e 1984, fiz aprofundadas pesquisas sobre os grandes festivais de MPB e o programa "O Fino da Bossa", para redigir os textos de edições dedicadas a cada um desses temas.  Depois, em 1983, reuni o que havia de mais significativo nesse material todo no nº 54 da revista "Especial". Exatamente por dar uma visão ao mesmo tempo sintética e abrangente do período mais fértil e criativo de toda a história da música brasileira, foi a versão de 1983 que decidi digitar e editar para o blogue. Nas últimas cinco semanas, repostei a série inteira, com um acréscimo importante: os vídeos que hoje estão disponibilizados no Youtube, permitindo que uma nova geração de leitores tome contato de forma bem mais direta com o passado relatado nos textos e registrado nas fotos ( Celso Lungaretti ).  Eis os posts: O PRIMEIRO GRANDE FESTIVAL COMPLETA 50 ANOS B rasil, 1965. A repressão que se abater...

ESPECIAL: "O DIA DA GRANDE MENTIRA (a farsa)"

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GOULART FOI DERRUBADO PELO  PIPAROTE  DE UM  MAD DOG  FARDADO O   que há, ainda, para se dizer sobre o infausto cinquentenário do golpe de 1964? Tantos e tantos já escreveram, alguns com conhecimento de causa, muitos com conhecimento livresco e um contingente maior ainda baseando-se nos panfletos pró e contra que infestam a internet... Aos intelectualmente honestos e medianamente perspicazes não escapa a obviedade de que a conspiração direitista vinha de longe e quase emplacara quando da destrambelhada renúncia de Jânio Quadros.  O dispositivo golpista, contudo, ainda não estava pronto e a tentativa de aproveitamento de uma oportunidade de ocasião se revelou precipitada.  As principais mudanças ocorridas entre agosto de 1961 e o  dia da grande mentira  em 1964 foram: depois que o caipirão Lyndon Johnson herdou a presidência dos EUA, os  pratos feitos  da CIA voltaram a ser engolidos na Casa Branca (dificilmente Jo...

O USO DO CACHIMBO HÁ MUITO ENTORTA A BOCA DO ROBERTO CARLOS

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Por Celso Lungaretti RC surfou na onda da rebeldia comportamental... O  debate sobre o direito que figurões teriam ou não de impugnar biografias não autorizadas contendo revelações desagradáveis a seu respeito me fez lembrar de um episódio ocorrido quando eu trabalhava numa editora de publicações musicais, no início dos '80. Uma entrevista exclusiva com Roberto Carlos era o grande sonho da Imprima Comunicação Editorial. E ele finalmente concordou em concedê-la, com a condição de que não fosse eu o entrevistador. O motivo do veto foi eu ter cogitado, num longo texto dedicado à sua trajetória, a hipótese de que o problema na perna (ele manquitola) tivesse influenciado sua maneira de ser como artista. Em seus primórdios, RC se enturmou com uma patota de roqueiros brigões da Tijuca (RJ), mas, por ser franzino e se movimentar com dificuldade, não deveria fazer grande figura nos arranca-rabos, se é que deles participava. Isto, contudo, não afetou a sua aceitação no grupo. ...