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QUEM SÃO OS MAIS CANALHAS DA IMPRENSA CANALHA?

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Por Celso Lungaretti N o capítulo que Carlos Lungarza dedicou à mídia impressa em Os cenários ocultos do Caso Battisti --livro da Geração Editorial que será lançado nesta 5ª feira (6), a partir das 19 horas, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, no bairro paulistano da Pompéia--, merecem especial destaque suas críticas contundentes, mas justificadíssimas, aos três piores vilãos midiáticos durante a empreitada que ele apropriadamente qualificou de   inquisição tropical : o jornal Folha de S. Paulo e as revistas veja e Carta Capital . Vale a pena reproduzir os principais trechos do Lungarzo, com alguns comentários meus no rodapé. Os intertítulos também são meus. O JORNAL DA DITABRANDA E SEU LOBBISMO INÚTIL A Folha de S.Paulo , um dos jornais favoritos das elites, foi grande propagandista da ditadura de 1964 e ativa colaboradora logística, emprestando seus caminhões aos comandos militares de tortura, que os usaram para deslocar cadáveres dos m...

CAÇADA AO OBSCURANTISMO

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Por Celso Lungaretti É curiosa a CartaCapital . Desde os tempos em que a Tribuna da Imprensa (RJ) expressava, da primeira à última página, as posições do aguerrido Hélio Fernandes, eu não vejo um veículo tão identificado com seu  dono . Pena que Mino, o arqui-super-ultra-megalomaníaco que faz questão de exibir a  certidão de propriedade   até no nome da revista, não tenha a milionésima parte do talento e da coragem de Hélio Fernandes. Aquele, de peito aberto, confrontava ditaduras. Já o Mino foge como um fedelho quando desafiado para debater com intelectuais que travam o bom combate, como o Carlos Lungarzo, o Rui Martins e eu. Nunca fez jus ao apelido de  imperador , salvo se o paradigma forem imperadores como Nero e Honório. Herdeiro do que o Partido Comunista Italiano tinha de pior --e não, jamais!, do extraordinário legado de Gramsci--, Mino tem uma característica inconfundível dos stalinistas: adora caçar bruxas. Ele e seu escudeiro Walte...

SOBRE O ESCRACHO, O PIG, O MACARTISMO E OUTROS TEMAS

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Por Celso Lungaretti S urpreendeu-me encontrar na minha caixa postal uma mensagem de Francisco Foot Hardman, escritor, ensaísta, crítico literário e professor de Teoria e História Literária da Unicamp. Ele me recomenda o seu artigo publicado neste domingo (22) em O Estado de S. Paulo , O poder do escracho , por ser afim dos meus escritos sobre o mesmo tema. Corretíssimo. Tem mesmo tudo a ver comigo, tanto que o recomendo enfaticamente (vide íntegra aqui ). Eis uma amostra: " Os espectros dos desaparecidos são o GPS real que guia essas alegres levas do Levante. Boa parte das centenas de jovens e representantes de familiares de desaparecidos da ditadura que se espalharam em manifestações políticas contra o esquecimento e a impunidade de torturadores e outros responsáveis pelas ações do aparato de terrorismo do Estado durante a ditadura militar em cidades como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, Fortaleza, não viveu aqueles anos.  Isso é tanto m...