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Mostrando postagens de junho 16, 2011

"FOLHA DE S. PAULO": ARROGÂNCIA SEM LIMITE

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A Folha de S. Paulo colocou num editorial que Cesare Battisti, no Brasil, "despertou uma solidariedade fora de época e de propósito entre ex-militantes de esquerda e antigos adeptos da luta armada". Solicitei direito de resposta à Folha , provando  ad nauseam   que era eu quem melhor se enquadrava, simultaneamente, nessas três especificações (ser ex-militante de esquerda, antigo participante da resistência armada à ditadura militar e figura destacadada dos movimentos de solidariedade a Cesare Battisti). Não vem sequer ao caso se a Folha quis mesmo se referir a mim ou a convergência para meu perfil foi casual. O certo é que, sendo uma pessoa conhecida, muitos haveriam de ver em mim -- e viram! -- o alvo de tal citação. E, até como o idoso que eu não poderia deixar de ser (na condição de veterano de uma luta travada quatro décadas atrás), não me agrada nem um pouco ser confundido com alguém que perdeu a noção do presente e desperdiça seu tempo com iniciativas despropositad

EDSON MACIEL: Qualquer dia, amigo a gente vai se encontrar e aos 58 anos, tudo parece continuar funcionando. Feliz aniversário!

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Em 22 de Junho de 2007, travei um curtíssimo, mas produtivo diálogo com um veio amigo velho: o professor e mestre Edson Maciel Junior. Um diálogo profundo, mas jamais esquecido, poucos dias após ele entrar na segunda idade. Ora, para homenagear sua passagem para a terceira idade, repriso o diálogo travado num passado bem recente que tirei do fundo do baú das minhas memórias pessoais. Tomara que ele se recorde com bom humor o curto diálogo mal criado travado entre eu e ele. Como diz a canção de Milton Nascimento, Fernando Brant: “Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves. Dentro do coração. Assim falava a canção. Que na América ouvi. Mas quem cantava chorou ao ver seu amigo partir. E quem ficou no pensamento voou. Com seu canto que o outro lembrou. E quem voou, no pensamento ficou Com a lembrança que o outro cantou. Amigo é coisa pra se guardar. No lado esquerdo do peito. Mesmo que o tempo e a distância diga não. Mesmo esquecendo a canção. E o que importa é ouvir.