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Mostrando postagens de outubro, 2016

DEPOIS DO VENDAVAL

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O s pleitos municipais de 2016 revelaram um enorme desencanto do eleitorado brasileiro com a política em geral e com o Partido dos Trabalhadores em particular. Assim, nas dez cidades brasileiras com maior peso político e econômico em que se realizaram eleições para prefeito –Brasília fica fora da relação porque lá inexiste tal cargo–, o  não-voto  (abstenções, nulos e brancos) atingiu o percentual de: 34,84% em  São Paulo , totalizando 3.096.304 eleitores inscritos, enquanto o eleito, João Doria (PSDB), obteve 3.085.187 votos; 41,53% no  Rio de Janeiro , totalizando 2.034.352 eleitores inscritos, enquanto o eleito, Marcelo Crivella (PRB), obteve 1.700.030 votos; 38,50% em  Belo Horizonte , totalizando 742.050 eleitores inscritos, enquanto o eleito, Alexandre Kalil (PHS), obteve 628.050 votos; 39,48% em  Porto Alegre , totalizando 433.751 eleitores inscritos, enquanto o eleito, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), obteve 402.165 votos; 32,74% em  Curitiba , totalizando 422.

Bons de bico. A cantilena sem fim dos perus candidatos à prefeitura de Porto Velho

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DesProf.Peixoto. Como acreditar em candidatos a prefeitura como a de Porto Velho que falam, falam, falam e não dizem nada, especialmente em tempos de PEC 241 que limitam absurdamente os gastos públicos? Como acreditar em candidato peru que só faz glu-glu-glu e a gente não entende nada? Eles falam muito, um sério, outro carinhoso, mas, não dizem nada de concreto! É uma verdadeira cantilena sem fim. Será que cantam para os céus? Não! Não creio que suas vozes passariam do teto do belo lar onde residem. Clamam para quem gosta de ouvir peru cantar. Esta cidade está cheia de gente assim. Infelizmente, um desses perus irá ganhar mesmo cantando para o vazio esperando o natal chegar. Irá ganhar, não tem jeito, porque alguém ou alguns poucos privilegiados sempre ganham um peru para festejar com sua família quando o natal chegar, o resto se contenta com  galinha de gelo. E o que esses perus tanto cantam e nada dizem? Nas suas cantilenas televisivas cantam, cantam e não dizem... 1. C

Os escombros do PT, por Aldo Fornazieri

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As eleições municipais reduziram o PT a pouco mais que escombros. Não faltaram advertências, principalmente a partir de 2013, de que o partido se encaminhava para um desastre. As críticas foram colhidas pelos petistas de duas formas: o menosprezo arrogante por parte de quem detinha poder e direção e acusações por boa parte da militância que, também arrogante, classificava as críticas como PIG, moralistas, esquerdistas etc. O poder fez muito mal ao PT: a estrutura partidária e dirigentes se corromperam, a militância se domesticou e os movimentos sociais que orbitavam em torno do PT começaram a orbitar em torno do Estado, sendo cooptados e perdendo a energia combativa na luta por direitos e justiça. O PT se transformou no partido dos palácios, dos gabinetes, do luxo e da arrogância. Ninguém promove tal movimento sem que desabe sobre ele, mais dia menos dia, o merecido castigo do povo. O PT alimentou a mesma crença que as elites históricas conservadoras alimentaram desde os tem

Desprof.Peixoto: Temas que nenhum dos candidatos a prefeito de Porto Velho se importou em explicar ainda.

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*DesProf.Peixoto. Na reta final do segundo turno das eleições municipais, nenhum dos dois candidatos a prefeito de Porto Velho que passaram para o segundo turno ainda não saíram das frases feitas, de efeito, genéricas e só cheias de boas intenções, porém vagas intenções. Os seguimentos da população, em especial, as mais excluídas desta cidade ainda não sabem o que ambos os candidatos pretendem de fato fazer de concreto para: 1º- Ouvir o povo? Por meio do fortalecimento de suas associações de bairros e da participação do prefeito em suas assembleias a fim de ouvir diretamente da população suas demandas e propostas de solução, bem como tornar efetivo, o orçamento participativo. Se no bairro não tem associação, a prefeitura estimula, ensina e ajuda [eu disse ajuda] na sua formação. O importante é que a prefeitura reconheça, respeite e envolva as pessoas por este mecanismo a serem responsáveis pelos seus destinos. Se a associação não tem sede, utiliza-se o espaço da escola mu

RUDÁ RICCI: A Ineficácia de uma Educação Pública pautadas em avaliações externas como o Ideb

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As decisões sobre os rumos da educação em Rondônia jamais envolveram, de fato, os maiores interessados: pais, professores de sala de aula e alunos! Pelo contrário, as decisões são sempre tomadas por uma casta aristocrática de iluminados que pautam suas decisões pela subserviência aos sistemas de avaliação externa como o Ideb, visando apenas obter um sucesso ilusório e passageiro, porém útil o suficiente para turbinar a vaidade do governo de plantão. O texto abaixo de Rudá Ricci nos ajuda a entender como. O processo educativo envolve muito mais que avaliações meramente quantitativas focadas no educando CHEGAMOS AO final da primeira década do século 21 e nossos gestores educacionais e seus consultores propalam fórmulas que parecem prato requentado ou mera transferência de técnicas empresariais de aumento de produtividade como soluções para um ofício peculiar. Falta de imaginação ou discurso mercadológico de aceitação externa, o fato é que mais parece tentativa de exclu

Como as redes sociais são usadas para conquistar seu voto nas eleições

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Leonardo Sakamoto 01/10/2016  16:36 Durante as eleições de 2014, fiz uma reportagem que mostrava como campanhas eleitorais estavam se utilizando de perfis falsos em redes sociais que, interagindo com eleitores, conseguiam dar ou tirar votos de determinados candidatos. Isso é muito mais refinado e vai muito além do que o uso de robôs postando a mesma mensagem através de centenas de contas no Twitter, por exemplo. Achei que valia a pena retomar esse texto nesta véspera de domingo eleitoral em todo o país. Afinal de contas, é importante saber que, às vezes, formamos opinião debatendo com um profissional pago com o objetivo de nos convencer. Custe o que custar. Imagine que um dia você descubra que uma grande amiga das redes sociais, que, assim como você, viajou para Buenos Aires no ano passado, casou-se em abril em uma festa na praia, curte rock das antigas e tem um labrador caramelo, seja, na verdade, um jovem universitário barbudão contratado por uma campanha com um único ob