Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2016

O OUTONO DO PATRIARCA CHEGA AO FIM: FIDEL CASTRO ESTÁ MORTO.

Imagem
A entrada vitoriosa em Havana, no início de 1959. F idel Castro, comandante da revolução cubana e principal dirigente do país durante 47 anos, faleceu na noite de 6ª feira, 25. Foi personagem marcante da segunda metade do século 20, mas sua estrela vinha se apagando desde o fim da União Soviética e do bloco socialista por ela encabeçado. Em seguida foram suas forças físicas que declinaram, a partir da primeira hemorragia que sofreu em 2006, como consequência de uma doença nos intestinos. Foi então que, sabendo-se impossibilitado de  “assumir uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total”, ele, d ignamente, trocou a farda pelo pijama.   Havia liderado uma heroica revolução em 1959 e depois tentou romper o isolamento a que os Estados Unidos submeteram Cuba incentivando guerrilhas similares noutros países do continente americano (enquanto Che Guevara tentava a sorte no Congo, igualmente em vão). O resultado acabou sendo o mais indesejado possível: a ocorrênc

Lula é vítima de Lawfare? Mas o que é isso?

Imagem
por Wagner Francesco Na busca de justiça, vale qualquer meio? O texto do senhor Wagner Francesco incomoda quem gosta de pensar de maneira séria e honesta porque provoca, entre outras possíveis questões, essa pergunta acima. Pessoas movidas, antes de tudo, pela raiva, são insanas quando estão em situação de poder. Quando prestamos atenção, mais muita atenção mesmo, nos detalhes do jeito como o juiz Sérgio Moro se comporta, nas sutilezas, temos condições de duvidar dele e ver que o mesmo não age com a imparcialidade que a doutrina jurídica diz que um juiz deve agir. Só estando cego de raiva do PT e do Lula em especial, cego pelo ódio visceral, para DEFENDER este comportamento parcial do referido juiz. Para não ver o quanto esse juiz manipula e impede inclusive que a defesa tenha, em tempo hábil, todo o material da denúncia na intenção de fragilizar e inutilizar a ampla defesa do acusado. É claro que de uma forma ou de outra outros agem assim, mas este juiz em especial conseg

YES, NÓS TEMOS BANANAS

Imagem
Através de toda nossa história, apenas quatro presidentes eleitos pelo povo chegaram ao fim de seus mandatos. Fora isso, o Brasil se resume a uma sucessão de usurpadores, ditadores e tiranos a serviço das elites. E parece que estamos perfeitamente satisfeitos com essa condição, pois neste ano de 2016, uma pesquisa mostrou que 65% dos brasileiros não se importam se o Brasil é uma democracia ou não.

OLIGARQUIAS E RETROCESSO SOCIAL

Imagem
Por Michel Zaidan Filho* Numa avaliação desapaixonada e já distante dos episódios eleitorais recentes, começa a parecer que o resultado mais importante das eleições municipais em Pernambuco foi o início da desagregação política do PSB. A derrota do advogado e mecenas literário Antônio Acioly de Campos, o"Tonca", irmão do falecido governador, cunhado da ex-primeira dama do estado, filho da ministra Ana Arraes e  tio dos infantes  João Henrique e Maria Eduarda, à Prefeitura da cidade de Olinda para um obscuro professor olindense,  deu início a uma disputa pública pelo poder, que lavrava silenciosamente no chamado núcleo duro do poder estadual.   Nunca será demais relembrar aqui a distinção feita em artigo pelo professor Francisco Weffort entre "oligarquia" e "Estado", no nosso caso,  oligarquia de uma única família: Campos infantes, hoje ameaçada por outra família e seus apaniguados, Andrade Lima. Segundo Weffort, a oligarquia é uma mer

Classe média: o fetiche do igual

Imagem
Vive de aparências e acha isso chique. E se tudo isso te parece apenas medíocre e inofensivo, não se engane: há garras e dentes. Pois é nela que é feita a engorda do ódio. É ela que legitima atrocidades Por  Maria Bitarello Há uns anos ouvi um  podcast  de rádio americana, não me lembro mais qual, em que o entrevistado daquele dia dizia que o fator determinante da pobreza – econômica, não de espírito – é a possibilidade de escolha. O pobre, dizia o entrevistado que também o era, muito mais do que carecer de coisas, pertences, bens, é privado d e escolhas, de alternativas. E, salvo as exceções que sempre existem, a vida lhe impõe um caminho, muitas vezes sem bifurcações no percurso. O que o dinheiro compra, portanto, segundo o tal entrevistado, são escolhas. Fiquei pensando sobre isso muito tempo. Claro que se trata de uma dentre tantas formas possíveis de interpretação e que, de certo, é limitada. Mas vamos seguir nessa via, limitada que seja. Porque acho que ela traz  insights .

Prof. Nazareno (Redação e Gramática): Meus pêsames, Dr. Hildon!

Prof. Nazareno (Redação e Gramática): Meus pêsames, Dr. Hildon! : Meus pêsames, Dr. Hildon! Professor Nazareno* Se conselho fosse bom, não se dava. Vendia-se. Mas, como pagador de impostos e mo...