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Mostrando postagens de outubro 23, 2012

Chico Oliveira, 76 anos, uma entrevista para reflexão

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Esta entrevista foi publicada em 17/10/2010, mas seu conteúdo continua muito atual e didático. Podemos e devemos aprender com esse grande sociólogo. No começo de 2003, ano em que rompeu com o PT, o sociólogo Francisco de Oliveira, 76, afirmou que "Lula nunca foi de esquerda". Agora, o professor emérito da USP dá um passo adiante e diz que Lula, mais que Fernando Henrique Cardoso, é "privatista numa escala que o Brasil nunca conheceu". Na entrevista abaixo, Oliveira, um dos fundadores do PT, também afirma que tanto faz votar em Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB), analisa o papel de Marina Silva (PV) e critica a entrada do aborto no debate político pela ótica da religião. Folha - Qual a sua avaliação sobre o debate eleitoral no primeiro turno? Francisco de Oliveira - Fora o horror que os tucanos têm pelos pobres, Serra e Dilma não têm posições radicalmente distintas: ambos são desenvolvimentistas, querem a industrialização... O campo de confl

Pêndulo

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Hoje sou livre. Amanhã posso estar preso dentro de mim mesmo. As vezes não sinto nada, as vezes sinto tudo. Um dia quero sentir tudo, chorar, gritar, apaixonar-me todas as horas. Outro dia não quero nada, nada, não quero sentir nada, não quero ouvir tua voz, não quero ler tuas cartas, não quero ouvir você respirar, não quero teus sentimentos, tuas exigências, teu olhar. Um dia sou sol, outro dia soul, um dia carne, outro dia estou de lua, um dia praia, outro dia detesto a areia. Um dia frio, outro dia quente. As vezes não me entendo: um dia compreendo tudo, outro flutuo. Me olho no espelho e as vezes me detesto, outro dia me olho no espelho me vejo outro. Ciclos, pêndulo, partes de um só. Certas manhãs estou em outra dimensão, olhando a tudo de forma indiferente. Certas tardes, sou todo entrega. Certas noites me desfaço, como a areia da praia levada pelo vento... Fonte: http://donbourboun.blogspot.com.br/2007/07/pndulo.html Reproduzido por ©DesProf.Peixoto Paperblog

VÊS A LAGARTA MORRENDO OU A BORBOLETA NASCENDO?

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Por Reverendo Aluízio Vidal Na vida tendemos a desenvolver padrões, paradigmas, estruturas. Um dos padrões desenvolvidos é nossa forma de interpretar os estímulos recebidos no dia a dia, ou seja, é a forma de interpretarmos a vida. Todos os dias nos acontecem vários fatos e estes são interpretados por nosso “organismo”, alguns sem nenhuma análise profunda, outros de maneira mais cuidadosa, mas cada um trazendo várias lições, e quanto maior a profundidade da análise, melhores serão as lições tiradas, assim como o vinho sorvido lenta e atenciosamente distribui melhor ao paladar a qualidade de seu sabor. O problema é que, por vezes, aprendemos olhar a realidade sempre com um olhar predisposto a percebê-la apenas no modo negativo, como os pais que só aprenderam ver a nota vermelha no boletim do filho ou filha e não a grande quantidade de notas azuis apresentadas no mesmo boletim. Um acontecimento aparentemente ruim pode trazer em seu bojo um cabedal enorme de possibilida

O PE(S)TICIDA LIBERTOU A FLORESTA DOS PIRILAMPOS TRABUQUEIROS

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Por Ação Popular: Respeitem Porto Velho!!! Em época pouco distante, quando parte da Floresta vivia com a venda nos olhos, eis que de repente surgiram os Pirilampos da Ternura. Ungidos com o discurso da revolução e vestidos com a bandeira da honestidade, eles se proclamaram os obreiros que transformariam o arranjo da realidade em uma Pasárgada à margem do Rio dos Troncos. E os Bichos, encantados com a “luz” dos vaga-lumes, fizeram muita festa e se empanturraram de ilusão. Era o começo da tragédia. A Anta, o Macaco, a Cobra e o resto da bicharada, por possuírem a visão embaçada, não desconfiaram do engodo. E, com todas as forças, abraçaram o conto dos Pirilampos e pelos quatro cantos da cidade cantavam o mesmo canto: “o Povo agora dorme tranqüilo, encontramos nosso rumo, graças aos Pirilampos, a Floresta vive no prumo”. Assim, como os ratos hipnotizados pelo flautista de Hamelin, a fé cega nos vaga-lumes deixou a Mata com a esperança de que tudo seria, finalmente, difere