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Mostrando postagens de junho, 2010

PROFESSOR LOBO DE OUTRO PROFESSOR: O RETRADO ESCONDIDO.

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                                                                                                                                                                             I Na história dos professores que trabalham na rede pública escolar  , especificamente a dos brasileiros , desde que foram transformados em "trabalhadores da educação" o seu pior inimigo nunca foi o patrão mas, outro professor. É claro que o Estado é o maior bicho-papão nessa história. Mas, eu  quero me fixar no personagen mais conhecido e falado que fazem parte dessa categoria social; que fazem parte do campo educacional, conhecida socialmente como "professor": o lobo que devorador de outros professores. Canibais de si mesmo.  Fico irritado com a inssistência de alguns autores em tratar esta triste figura como se esta fosse algo natural. Em outras palavras: naturaliza-se o professor. Ele é o que é e o que sempre foi. Não muda. Será? Para não cair nessa perspectiva tão banal, vou delimitar o

O EXCÊNTRICO AMIGO DEDA E SUAS AQUISIÇÕES EXISTENCIAIS

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1. Deda velho amigo de minha infância. Terceiro de uma família de seis pessoas. Filho do Mangue que o Rio Capibaribe produz. Lá ele passou a sua infância. Filho de catadores de caranguejos que, logo cedo, aprendeu também esta função. Entravam no mangue na maré vazante quando os caranguejos mostravam o bundão passando de 4 a 6 horas com as pernas enfiadas, pegando os crustáceos, num imenso mar de lama, apenas com as mãos. Sempre num regime do cansaço e das marés que vai e se vão. Catavam caranguejos, para vender a bares e restaurantes do litoral e aos atravessadores de plantão, que comercializam o produto nos grandes centros desta nação. Deda sonhava sair da lama e tentar a sorte no mundão. 2. Assim era a vida de Deda muito antes de sair da lama. Ele evoluiu, saiu da lama para o barro. Passou a fazer tijolos numa olaria e depois virou motorista de trator. Pegou seu primeiro salário e, para mostrar que era o bonzão, apareceu na sua casa com roupa nova se amostrando de montão. Como n

ACERCA DOS QUE PENSAM QUE EU SOU DO CONTRA A TÔA.

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INTRODUÇÃO – Um amigo a quem estimo muito, filiado ao PT, ao ler rapidamente o que escrevi sobre a personagem Claudir - presidenta do sindicato dos trabalhadores em educação - SINTERO, licenciada para disputa de uma vaga na assembléia legislativa local não gostou do texto que escrevi. Não gostou das minhas afirmações feitas a respeito desta moça no texto postado, originalmente, no dia 08 de junho de 2010. Ou seja: ontem. Sua antipatia ao texto se baseia nas seguintes suspeitas, a saber: [1]minha crítica é pessoal. [2] sou um invejoso. [3] sou pelego. Há outras razões, porém me deterei nessas aqui citadas por enquanto. 1– Pode até parecer pessoal, mas não é. Nada de pessoal nesta cidadã me interessa a não ser aquilo que possa provocar desconfiança se houver alguma relação com o que ela faz publicamente na condição de presidenta de uma entidade de profissional. Isto é: não me interessa, por exemplo, quais os pratos preferidos dela, o que ela come no almoço. Agora, se ela se aproveit

CONSIDERAÇÕES DE UM SINDICALIZADO NO SINTERO

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                                     Deu no jornal eletrônico local: "Tudo Rondônia.com"                                                        http://www.tudorondonia.com.br/ler.php?id=15973                           Claudir Mata se licencia do Sintero para lançar pré-candidatura A presidente do Sintero, Claudir Mata, anunciou na reunião do Sistema Diretivo do Sintero, realizada sábado dia 29/05, em Guajará-Mirim, que pedirá licença do cargo para lançar sua pré-candidatura à deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores. A desincompatibilização de dirigentes sindicais quatro meses antes das eleições de outubro obedece à Lei nº 9.504 (Lei Eleitoral). O pedido de licença será formalizado na quarta-feira, dia 02/06. Durante o período em que estiver afastada da presidência do Sintero, Claudir será substituída pelo Secretário-Geral do sindicato, Manoel Rodrigues da Silva, conforme preveem o Estatuto e o Regimento Interno da entidade. Ao anunciar sua disposição de disp

MEUS E QUEM SABE TEUS CANSAÇOS...

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1.Estou cansado: de ser forçado a professar as Histórias alheias e a forçar os alunos a fazerem  mesmo sem hesitar. Busco alteridade, singularidade, autonomia e liberdade. 2.Estou cansado: de colegas de trabalho que assumiram sua condição de palhaço: para divertir alunos, babar e se calar diante diretores e o pessoal do governo e do sindicato. Busco fechar meu corpo para desses me livrar. 3.Estou cansado: dessas ratazanas diplomadas, tiranas "erenylciadas"; pilantras "mardanthiniadas" e de alma apequenada. Busco mais conhecimento para deles nos libertar. 4.Estou cansado: desse lugar- que promete pouco para nos sacanear.Busco sempre um meio de partir para um melhor lugar. 5.Estou cansado: por tudo isso e por não saber como descansar. Busco atentamente ver beleza, o suficiente, para meu espírito sossegar. 6. Estou cansado: ....mas, ainda tenho forças para lutar. peixoto.

Eu: Celso Mardanthí Bramahparush: Minha Odisséia Acadêmica

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UMA “HISTÓRIA ORAL DE VIDA ACADÊMICA” VIVIVA DENTRO DA U.F.RO Paradoxalmente, a Instituição que “forma” mão de obra para as escolas públicas e privadas e Historiadores é a mesma que, por motivos óbvios, mas inaceitáveis, dificulta e até impede a pesquisa séria de sua própria história por parte dos historiadores que ela mesma preparou e por pesquisadores de fora. Então, devido a esta inacessibilidade aos seus arquivos, foi preciso recorrer à memória das vivências acadêmicas de um ex-professor da universidade que tive a oportunidade de registrar antes do seu falecimento súbito. Esta é a transcriação dos relatos orais deste ex-professor da UNIR, cujo nome verdadeiro será mantido em sigilo para que seus filhos ou simpatizantes não sofram nenhuma represália, direta ou indireta, por parte, de quem ainda ocupe alguma posição de poder dentro da mesma e, movido por um espírito silenciador, tente se vingar do morto, atingindo os vivos que tenham alguma relação com ele. Dizem que a alma de