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Mostrando postagens de janeiro, 2010

DIÁRIO DO EXÍLIO -03

Sábado, 30 e domingo, 31/01/2010 Impressões momentâneas. 1. Só para não passar em branco, neste sábado fui convidado pelo meu cunhado a assistir a reunião do diretório municipal do PT. Não havia 30 ouvintes contando conosco. 2. A reunião estava de certa forma, organizada. Havia uma pauta definida e tempos bem cronometrados. Mas não vi nenhuma leitura da ata da reunião anterior e nem registro em ata da presente reunião. Os temas principais foram às eleições de 2010; a instalação da CPI pela câmara de vereadores para investigar denúncias contra o prefeito em exercício pelo grupo da ex-prefeita Milene Mota e a prestação de contas. 3. Resumidamente, todas as falas no tocante ao primeiro tema revelaram mais as fraquezas do partido que as suas virtudes. Há um desejo que haja um deputado estadual da região, isto é, de Rolim. Mas uma confusão quanto à questão da candidatura. Há quem defenda uma só de consenso e há quem, veementemente, defende o oposto. Tal preocupação se estende ao resto

NOVO ANO LETIVO E VELHOS E MAU COSTUMES DE SEMPRE.

1. Fim do último dia, das “férias” dos ‘auleiros’ e demais ‘servo-dores’ que atuam nos zoológico-fabris, estatal denominados de “escola”. Muitos curtiram gastando todo o seu 13º salário e o restante pagando dívidas ou enchendo apenas a barriga. Poucos, muito poucos, de fato tiveram férias. Nesta minoria há muitos diretores-feitores; sindicalistas que se passam por professores; professores [as]-patricinhas [biqueiros [as] patrocinados [as] pelas esposas, maridos ou governo]; os que se endividam ainda mais; aqueles que insistem em viver de aparência; menos os que vegetam apenas com o sal-ário que ganham. Para os que não trabalham com certeza as férias foram maravilhosas! 2. Como todo início de ano letivo, este de novo começará com a semana ”pedagógica”. Momento sublime da hipocrisia educacional a começar com os sorrisinhos entre muitos dos participantes. Os que tiveram férias. As inúmeras capitãs do mato diplomadas já prepararam tudo para tão glorioso evento. 3. O script é o mesmo

DIÁRIO DO EXÍLIO 02

O BANZO ME ATACA DE NOVO HOJE MONÓLOGOS.28/01/2010 A título de introdução... Não é fácil se livrar do “banzo”. Sentimento descrito por algumas histórias como tristeza profunda que toma conta de todo desterrado de corpo ou alma. Doença de escravo no Brasil colônia e império. Mas que não se restringiu a eles e nem ao tempo deles. Pelo o menos em mim ele passeia. Então, passei a ler. Da leitura fui destacando alguns pensamentos com as quais me identifico. Daí brotou alguns pensamentos em mim. Tratei então de por no papel o que se pintava na minha cabeça. Para começar ou abrir meu apetite li o seguinte fragmento: “Acredito que o mundo é governado por uma vontade poderosa e sábia; eu o vejo, ou melhor, eu o sinto e é que me importa saber. Mas este mundo é eterno ou foi criado? Haverá dois ou muitos? E qual sua natureza? Não sei e pouco me importa... Há, portanto no fundo das almas um princípio inato de justiça e de virtude de acordo com o qual... julgamos boas ou más nossas ações e as

DIÁRIO DO EXÍLIO

Dormimos muito, mas acordamos ainda pela manhã. As crianças estavam desde antes na casa dos avôs. A patroa foi para lá também de carona com seu irmão. Fiquei de ir mais tarde, planejava ajeitar o computador a fim de poder escrever um pouco e elaborar o requerimento que pretendo enviar para a SEAD com o intuito de saber se vou ou não vou ser contemplado pelo enquadramento no quadro de servidores federais. Aprendemos estudando algumas teorias da história que o momento presente em que o historiador pesquisa e escreve; o assim chamado contexto ou conjuntura a qual ele está inserido é o fio condutor de todo relato por ele produzido. Sendo assim, não há escapatória para mim. Sou um prisioneiro do meu tempo presente. Mesmo que este estivesse repleta de futuros prováveis, de sonhos irrealizáveis e esperanças inexplicáveis, não há como se safar dele. Os sentimentos que me dominam não são

Ser professor em escola pública não é tão fácil como pensava...

Capítulo 01:   1. Em 2008 até 20 de outubro de 2009 fui lotado pela Representação de Ensino de Porto Velho/RO na E.E.E.F.M 4 de Janeiro que se localiza no bairro do mesmo nome. Eu já tinha trabalhado nesta escola antes, durante a gestão da prof. Ivonete. Porém, praticamente fugi dela quando o governo de então substituiu- a por outra pessoa. Nesta ocasião, havia me dado conta de como as pessoas são descartáveis para os governantes. Como eles estão pouco se importando com as consequencias de suas atitudes junto a comunidade escolar. Simplesmente trocam a direção independente do trabalho que este faça e dos bons resultados que, por acaso, tenham produzido.   2. Mas o que me levou a pedir me saída dela, a minha devolução foi a atitude brusca e autoritária que a nova diretora. Esta figura, mal entrou na escola e, sem se apresentar ou dialogar com a comunidade escolar já foi revirando tudo o que funcionava lá. Para mim, ela se apresentou já alterando o horário escolar que havia sido