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Mostrando postagens de outubro 16, 2014

"SE UMA OUVIDORIA NÃO DEFENDE UM IDOSO GRITANTEMENTE INJUSTIÇADO, PARA QUE EXISTE?"

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Celso Lungaretti S into-me como o cidadão que, num conto primoroso de Kafka, chega na porta da Lei e tem sua entrada impedida por um poderoso porteiro. Decide aguardar seu consentimento e consome o resto da sua vida na espera. Em seus últimos momentos, pergunta: - Todos aspiram à Lei. Como se explica que, em tantos anos, ninguém além de mim pediu para entrar? O porteiro precisa berrar a resposta, para que o agonizante o consiga escutar: - Aqui ninguém mais podia ser admitido, pois esta entrada estava destinada só a você. Agora eu vou embora e fecho-a. É o que se passa com o meu mandado de segurança para receber a indenização retroativa que me foi concedida pelo ministro da Justiça há nove anos, mas que, graças a manobras protelatórias e à indisfarçável hostilidade das burocracias arrogantes e insensíveis, permanece até hoje no limbo, conforme expliquei detalhadamente  neste artigo  de três meses atrás (nada aconteceu desde então). Nesta 5ª feira, 16/10, apelei mais