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Mostrando postagens de setembro 13, 2011

Peixoto: Cálice! Uma versão especial da música do Chico Buarque na letra de um professor, “amigavelmente” censurado.

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Confúcio! Afasta de mim esse cálice Confúcio!   Afasta de mim esse cálice Confúcio!   Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Confúcio!   Afasta de mim esse cálice Confúcio!   Afasta de mim esse cálice Confúcio! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor e engolir a labuta? Mesmo calada a boca resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa? Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força, discretamente, bruta Confúcio!   Afasta de mim esse cálice Confúcio!   Afasta de mim esse cálice Confúcio! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como é difícil ficar calado Se na calada do expediente eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse cinismo todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na portaria ou na cozinha, prá a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa