O DOMINGO DO IMPEACHMENT JÁ É HISTÓRIA. O QUE FAZERMOS AGORA?
  Herói fortuito, o tucano Bruno Araújo deu o 342º voto.      O   domingo do impeachment  já é História. Vamos olhar para a frente, caso contrário viraremos estátuas de sal (ou, em versão atualizada, nos tornaremos irrelevantes...).     São favas contadas que em maio o Senado, por maioria simples, aceitará receber o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, afastando-a do cargo. Michel Temer assume.     E de nada adianta acalentarmos esperanças de que a moeda, da próxima vez, vá cair em pé: ela  não  reassumirá a presidência, inocentada, depois de 180 dias. Se Dilma sair, não volta mais.      Com a insensibilidade habitual, o PT ainda tenta puxar a brasa para sua sardinha: cogita propor o encurtamento do mandato de Dilma e a antecipação da eleição presidencial, de forma a coincidir com as municipais.    Manchete garrafal, claro!      Parece ignorar que foi fragorosamente derrotado e os vencedores não têm motivo nenhum para deixarem a canet...