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NEM VITOR NUZZI DECIFROU O ENIGMA VANDRÉ, NEM A ESFINGE O DEVOROU.

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D esde 1985 Vitor Nuzzi se interessava pela trajetória do cantor e compositor Geraldo  Vandré, o principal expoente da resistência musical à ditadura militar durante os anos 60 (na década seguinte, tal papel seria desempenhado por Chico Buarque). Segundanista de Jornalismo, descobriu em 1985 o telefone do artista e disse estar querendo conversar com ele sobre um trabalho para a faculdade.  Foi recebido no apartamento que Vandré ainda possui na rua Martins Fontes, próximo ao prédio que durante muitas décadas sediou o jornal  O Estado de S. Paulo , na capital paulista. A conversa foi cordial, mas breve. Quando Vandré se tornou septuagenário, em setembro de 2005, Nuzzi  temeu que ele mergulhasse cada vez mais no esquecimento; decidiu, então, assumir como sua a tarefa de apresentá-lo às novas gerações. Foi um trabalho longo e abrangente como bem poucas biografias brasileiras. Entrevistou mais de 100 pessoas (inclusive esta que vos escreve), garimpou informações