PANTERA MÜNCHHAUSEN E AS AVENTURAS DA CBT/RO EM GUAJARÁ- MIRIM-RO.


Texto 02 : A hospedagem e a alimentação



1- Karl Friedrich Hieronymus Von Pantera Münchhausen, cuja tradução resumida e aproximada é Francisco Batista; vulgo Barão Pantera de Munchausen ou para os íntimos: Pantera [A marca da fera. Uiii!!!] foi à personagem principal que “organizou” e promoveu o 2º Encontro Estadual de Sindicalistas concorrentes, adversários, inimigos e repelentes da CUT e do SINTERO na cidade de Guajará-Mirim no dia 02 e 03 de julho de 2011. Afinal, ele é o presidente da CBT de Rondônia!

2- Na época em que éramos colegas da UNIR, diziam que Pantera era um dos motoristas históricos do fusca do PC do B. Hoje, por extensão, preside a CBT. Mas, o fato dele ser presidente de uma central sindical gerou dúvida e perplexidade entre alguns amigos meus alguns inclusive do PT. Perguntaram-me: se ele era presidente de algum sindicato filiado a CTB para poder ter sido eleito, ter sua nobreza reconhecida como sindicalista de sangue azul e posar de cacique como os do grupo “SINTERO SOMOS NÓS” cujos herdeiros são sempre da mesma linhagem? Esta questão eu não soube responder, pois isso não é do conhecimento de meros plebeus ou barnabés do serviço público: alvos freqüentes de sua “evangelização” ideológica e propaganda enganosa do tipo Zaruística.

3- Ele, infelizmente, não consegue diferir dos caciques, dos burocratas e aristocratas sindicais do SINTERO e congêneres que costumam superestimar o tamanho e os resultados das ações que protagonizam. Quando lemos suas declarações à imprensa a respeito desse desencontro visto como “encontro” supracitado, somos induzidos a suspeitar que faça parte também da grande família Münchhausen de sindicalistas residentes em Rondônia. Pois narra de forma fantástica e exagerada um sucesso existente apenas na sua cabeça e nas de se seus seguidores. A avaliação que faz se equilibra entre a realidade e a fantasia em seu mundo próprio, onde ele enfrenta os mais diversos perigos, perpetra fugas impossíveis, testemunha fatos extraordinários e faz viagens fantásticas - sem jamais perder a fleuma e a pose. Ele usou muito desse recurso na hora de explicar, de dar justificativas para o caos da hospedagem de parte considerável dos convidados a prestigiarem tão propalado evento. Afinal, a aparência nem que seja discursiva, em tempo pós-moderno é tudo!

4 Como parte da realidade distorcida, fantasticamente panterizada e pasteurizada, que não foi sequer justificada de forma plausível, temos a escolha do local do evento: a cidade de Guajará-Mirim que faz fronteira com a quase similar cidade Boliviana de nome parecido. Ao contrário desta, a versão brasileira simplesmente se encontra as traças. Parece está sempre nublada, coberta por uma espécie de nebulosa ou de poeira marrom, um ambiente insalubre, triste, feio, sujo e com algumas pequeninas ilhotas de limpeza. Sem pousadas suficientes e, PRINCIPALMENTE disponibilizadas PREVIAMENTE para receber e hospedar de forma, minimamente, decente os participantes convidados e “convencidos” pelo abnegado “promoter” Alziro, o Zaruh. Não obstante, a pretexto de atrair neófitos e quiçá convertê-los por tabela, este profeta de Baal, evangelista de meia tigela da CTB e sus compañeros fizeram da zona franca boliviana a isca “perfeita” para convencer muitos a irem para esse “encontro”. A intenção era levar gente o suficiente para fazer claque, inflar o salão da AABB, vender a aparência de grande participação, de casa cheia e espetáculo lotado. Em troca poderiam também, fazer umas comprinhas no país vizinho e, se tivessem tempo, dar uma passadinha no “Dom Miguellito”. Eis a ironia: usar uma isca capitalista para atrair gente para um evento pretensamente “comunista”! Digo “Classista”!



Primeira Hospedaria oferecida pela CTB/RO  

5- O sucesso verdadeiro de um congresso ou “encontro” como a CTB denominou o evento começa pela escolha inteligente do local. Que precisa ser feito antecipadamente, precisa oferecer condições mínimas de hospedagem, de acesso fácil, de deslocamento de baixo custo, isto é, o evento tem que ser, geograficamente, viável para maioria dos convidados. E ter as três refeições básicas dentro de sua programação. Além de facilitar a realização da programação oficial, deve oferecer outras opções que seja COMPLEMENTARES para serem aproveitadas antes, durante os intervalos ou após o fim do evento. O 2º encontro da CTB em Guajará-Mirim em termos de hospedagem e de alimentação foi feito para funcionar como funcionou: de forma caótica tornando o único complemento oferecido o único objetivo da maioria que estiveram por lá: gastar em Guayaramerin Bolívia, consumir. Já para certa minoria... Com certeza, vão adorar participar do encontro nacional da entidade com o aval indireto e manipulado de muitos desses que para ali foram, muitos deles professores, que sequer sabia bem qual era a razão principal deles estarem ali, além de consumir na Bolívia. Pois nem programação do encontro foi publicada, divulgada e distribuída. Mas, quem disse que para fazer sindicalismo, para militar nesse mundinho tem que ser organizadinho? Não foi a toa que essa minoria agiu com indiferença em relação ao desconforto e a desorientação dos demais convidados.  Afinal, para enfeitar a ocasião só bastou um pequenino agradecimento a moda dos nossos vizinhos patrícios: Gracias por su presencia!













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