O Que é Ortodoxia?


Nem sempre as pessoas, mesmo as crentes, quando ouvem ou lêem figuras como o cismático Bispo Dom Robson cavalcante da diocese Anglicana do Recife porém rachada com sua matriz brasileira a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil [IEAB] e figuras do mundinho presbiteriano o "eleito" Reverendo Augustus Nicodemus, o Brutus se dão conta do que eles falam. Normalmente  eles usam muito seu tempo para cultivar a intolerância, a incompreensão e o preconceito contra todos os que deles discordam dentro e fora dos seus "apriscos". Entre esses podemos citar os que eles rotulam perjorativamente de "liberais" e os que eles nem suportam  o cheiro: os gays. Para facilitar o entendimento de parte do que eles dizem, é necessário que o leitor desse blog se familiarizem com o vocabulário deles. Pois as palavras aqui explicadas aparecem muito na escrita e fala desses dois cidadãos e genéricos da mesma láia deles. Eis o texto:

"O equivalente em português da palavra grega "orthodoxia" (de orthos "certo", e doxa "opinião"), o que significa crença correta, em contraste com a heresia ou a heterodoxia. O termo não é bíblico. Nenhum escritor secular ou cristão usa-o antes do século II, embora o verbo orthodoxein esteja em Aristóteles. A palavra expressa à idéia de que certas declarações sintetizam como exatidão o conteúdo do Cristianismo às verdades reveladas e, portanto, são por sua própria natureza normativas para a igreja universal.

A idéia da ortodoxia veio a ser importante na igreja a partir do século II por causa de conflitos, primeiramente com o gnosticismo e depois com outros “erros” ou “ponto de vista diferente” a respeito da trindade e da pessoa de Cristo. A aceitação rigorosa da "regra de fé" (regula fidei) era exigida como uma condição prévia da comunhão, e surgiu uma multiplicidade de credos que explicavam essa "regra". A Igreja Oriental se autodenomina "ortodoxa" e condena a Igreja Oriental como heterodoxa, por causa da inclusão da cláusula "filioque" no seu credo. Os teólogos protestantes do século XVII, especialmente os luteranos conservadores, ressaltavam a importância da ortodoxia quanto a soteriologia dos credos da reforma. Quanto ao catolicismo romano, o mesmo oferece uma base complexa para a ortodoxia: as Escrituras, conforme elas foram definidas pela Igreja; os pareceres dos chamados pais da Igreja; as decisões dos concílios; os credos; as declarações ex-catedráticas dos papas. Os grupos protestantes, por sua vez, cortam o nó górdio, oferecendo uma exagerada simplificação. Rejeitando certas idéias católicas romanas, eles oferecem as "Escrituras somente".

Fonte: “VERBETES PAR LER TEOLOGIA COMTEMPORÂNEA”

Glossário Resumido:

Ortodoxia –“Termo aplicado em qualquer religião ao conjunto de doutrinas e escrituras em conformidade com os livros sagrados e os ensinamentos das autoridades religiosas. Nas igrejas cristãs, designação do rito bizantino, que não reconheceu as decisões de nenhum concílio a partir do ano 787”.

FONTE: ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Ortodoxia – [“Do gr. Orthodoxos] Conjunto de doutrinas oriundas da Bíblia, e tidas como verdadeiras de conformidade com os cânones e concílios da Igreja. Ortodoxia Oriental – Assim são cognominadas as igrejas gregas e orientais que, em 1054, separaram-se de Roma.

Ortodoxo – Verdadeiro, certo. O que se acha de acordo com a Palavra de Deus e com os cânones e concílios estabelecidos pela igreja”.

Fonte: Dicionário Teológico, Claudionor Corrêa de Andrade.

Ortodoxo – “Qualidade de ortodoxo. Fiel, exato e inconcusso cumprimento de uma doutrina religiosa. Por extensão – Absoluta conformidade com um princípio ou doutrina. Sentido depreciativo: Intransigência em relação a tudo quanto é novo; não aceitação de novos princípios ou idéias” .

HETERODOXO – Desviado de princípios doutrinários. [antônimo de ortodoxo].

Fonte: Dicionário Aurélio.



 
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