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Vítimas das hidroelétricas do Rio Madeira o Ano letivo

1- Prestei muita atenção ao Jornal Interativo, primeira e segunda edição do dia de hoje: sexta feira dia 16/05/2014. Nele a prestigiada jornalista senhora Ivonete Gomes veiculou uma matéria informando que o senhor promotor da educação, Dr. Marcelo Oliveira entrou com uma ação visando desabrigar as vítimas das enchentes das escolas onde estão sendo abrigado no momento visando “salvar” o Ano Letivo. 2- Considerando que a citada reportagem é um recorte editado da fala de um promotor público, posso me equivocar na leitura que faço da referida matéria jornalística. Tudo bem! Posso até errar e depois me retratar publicamente sem nenhum problema, mas minha leitura se baseará apenas no citado recorte jornalístico da repetidora local do canal 38. 3- Entrar com uma ação para que o Estado e o Município, simplesmente e imediatamente, retirem as supracitadas vítimas visando salvar o Ano Letivo é pura demagogia! Conversa fiada! É uma demonstração de ignorância do que acontece dia-a-dia no ...
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ENTRE VERDADES, FALÁCIAS E NECESSIDADES O caso Marco Feliciano e a pauta dos direitos humanos Pela análise das ações da Comissão de Direitos Humanos da Câmara é possível identificar que, sob a presidência de Marco Feliciano, não houve avanços em relação a proposições de leis, à defesa dos direitos humanos ou mesmo à fiscalização do Executivo por Magali do Nascimento Cunha [Publicado em Le Monde Diplomatique, abr 2014] Na primeira reunião deliberativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), após a polêmica gestão do deputado e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), em 12 de março de 2014, sob a presidência de Assis do Couto (PT-PR), foi adotado um discurso e uma prática de que seria preciso “virar a página”. A “página” em questão foi o caso “Marco Feliciano” – um episódio sem precedentes no Congresso Nacional. No início de 2013, o Partido Socialista Cristão (PSC) indicou Feliciano, membro de sua bancada, para a presidência da CDH...

a bitola das maryluhs: àquelas que enxergam o horror como um louvor a deus...

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“faço livros como quem cria contradições, cria nós, solta bombas no meio da rua. qualquer coisa q pareça o contrário disso não é minha literatura. e em tudo o q exerço minha “visão de mundo” exerço como um deslocado, um ser estranho q vive pra minar o existente, o institucional, o estabelecido: jogo pra quebrar as regras, por não poder estar em outro lugar, outro tempo: aqui e agora é o campo e o momento da luta. por isso não pertenço a nenhum lugar, seja cidade, região, país ou mundo. escrevo como respiro: contra o horror”

alberto lins calldas.:.quando a chama chega bem perto...

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● quando a chama chega bem perto ● ● mesmo sonhando todo dia com o fogo ● ● a fogueira queima da pele ate o osso ● ● no osso o tutano assa e se inflama ● ● o sangue borbulha como sopa de cebolas ● ● o olho os dedos e a lingua nada podem ● ● quando a rede se arma ha o desejo ● ● de cair na rede e pagar pelo crime todo ● ● q não se cometeu vida q não se viveu ● ● ser devorado carne a carne com sal ● ● com temperos leite de coco e verduras ● ● pratos de porcelana e talheres de prata ● ● quando o contraponto são tempestades ● ● enquanto todos se escondem sem pensar ● ● o castrador de porcos amola a lamina ● ● o castrador de porcos graceja e dança ● ● o castrador de porcos sabe o q fazer ● ● o castrador de porcos é um artista feliz ● ● quando não é hora e a boa hora chega ● ● a foice ta sempre muito bem afiada ● ● o castrador de porcos sabe trabalhar ● ● esse deus demonio goza no sangue ● ● goza nos pedaços q arranca no seu tear...

ALBERTO LINS CALDAS: DE CORPO PRESENTE...

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E ste post foi publicado em   Efêmeras Divagações   e marcado com a tag   Alberto Lins Caldas ,   De corpo presente ,   Ibis Libris   em   03/03/2014 .

MINOS de ALBERTO LINS CALDAS

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Por  João José de Melo Franco Diz-se que  Minos , quando morreu, o lendário rei que deu à antiga civilização cretense a qualidade de seu nome, a  cultura minóica  (séc. XV a.C.), desceu ao mundo subterrâneo, onde tornou-se um dos juízes dos mortos, que se apresentavam diante dele e eram encaminhados para determinados círculos do Inferno, segundo a falta mais grave que tinham cometido em vida. Assim ele é vivamente retratado por  Dante Alighieri, no Canto V, no Inferno da Divina Comédia . E este também é o  Minos  de  Alberto Lins Caldas , contudo, e surpreendentemente,  o juiz dos mortos por ele referido, está, como o poeta, em um inferno invertido, não mais nos subterrâneos, mas entre nós, e à beiramar . Por estar entre os vivos, o Minos de Alberto, adquire uma amplitude humana, não apenas o rei lendário e o juiz dos mortos, mas também o criador de labirintos, o homem entre homens, o homem diante da natureza e do pensar, o criador de t...

COMO UM ANTIGO TORTURADOR COMETERIA O CRIME PERFEITO

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Por Celso Lungaretti V amos supor que um torturador de outrora quisesse eliminar dois dos seus congêneres, de tal forma que o assassinato não viesse a ser imputado nem a ele, nem a outros veteranos da repressão ditatorial. Um dos alvos, porque estava próximo da morte e mantinha um minucioso arquivo sobre agentes do Estado que cometeram crimes contra a humanidade, como os cometeram, quem foram suas vítimas, que fim tiveram os respectivos restos mortais, etc. Sabia-se lá quem ficaria com tal arquivo quando ocorresse sua morte natural e qual o destino que a ele daria. Daí a conveniência de antecipar o desfecho, para o poder administrar convenientemente, só permitindo que viessem a público informações tornadas inócuas pelo passar das décadas. Outro, porque dera com a língua nos dentes num palco iluminado e, mesmo que não voltasse a fazê-lo (deixara de identificar comparsas vivos, mas poderia mudar de ideia), constituía-se num péssimo exemplo. Quantos  pés na cova  co...